Jo Cameron, uma escocesa de 74 anos que se aposentou, foi objeto de estudo por mais de dez anos por várias equipes médicas. Ela apresenta uma condição rara em que é totalmente insensível à dor e à ansiedade. Essa investigação teve como objetivo compreender a origem dessa notável tolerância à dor, na esperança de que pudesse ser utilizada como base para o desenvolvimento de analgésicos inovadores.
De acordo com os cientistas da University College London, foi identificada em Jo Cameron uma mutação genética rara que a torna insensível a qualquer forma de dor, além de conferir-lhe uma recuperação rápida de ferimentos e a ausência de experiências relacionadas ao medo e à ansiedade.