Ingerir alimentos provenientes de desconhecidos pode acarretar sérios perigos à saúde e segurança. A falta de conhecimento sobre a origem, ingredientes e método de preparo desses alimentos pode resultar em consequências adversas, tais como intoxicação alimentar, reações alérgicas ou até mesmo envenenamento.
Adicionalmente, o ato de aceitar alimentos de pessoas desconhecidas pode expor indivíduos ao perigo de substâncias indesejáveis ou contaminantes que podem ser deliberadamente adicionados de maneira maliciosa.
Consequentemente, é fundamental exercer prudência e discernimento ao aceitar alimentos oferecidos por estranhos, uma vez que a preservação da saúde e segurança deve ser sempre colocada em primeiro lugar.
Um incidente ocorrido em Curitiba em 19 de dezembro ilustra os perigos mencionados. Um motorista de aplicativo foi preso depois de oferecer balas a uma passageira.
A passageira, que estava bastante atenta, percebeu que a embalagem das balas estava violada e optou por não consumir o produto. Além disso, ela notou que o motorista a encarava incessantemente antes de oferecer-lhe o doce.
Ao chegar em casa, a passageira compartilhou o ocorrido com seu marido e, ao abrir a embalagem da bala, eles fizeram uma descoberta surpreendente.
Após abrir a embalagem, eles depararam-se com uma substância branca dentro do doce e, ao colocar a língua no produto, o homem relatou uma sensação de dormência. Preocupados com a situação, o casal prontamente entrou em contato com as autoridades policiais, que realizaram a apreensão do produto.
Após análise realizada pelo Instituto de Criminalística, foi confirmado que a substância encontrada na bala era um entorpecente.
O motorista, de 45 anos de idade, foi imediatamente detido, e foi descoberto que havia um mandado de prisão em seu nome por abuso de vulnerável.
Suspeito de matar motorista de app é preso pela segunda vez
Um indivíduo de 24 anos, suspeito de assassinar um motorista de aplicativo na terça-feira (23/5) em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi detido pela segunda vez. A segunda prisão ocorreu na noite de sexta-feira (26/5) após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) emitir um novo mandado de prisão.
Na ocasião do delito, Arthur Leonardo Guimarães Moreira Loffi foi capturado em flagrante após ser detido por moradores locais enquanto tentava escapar do local. Ele é acusado de desferir pelo menos dois golpes de faca no pescoço de Roniele dos Santos Rodrigues, de 35 anos.
Na quinta-feira (25/5), a juíza Karen Castro Montes proferiu uma decisão determinando a soltura de Loffi, contrariando o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva. Em comunicado à imprensa, o MPMG informou que, ao tomar conhecimento da decisão, “imediatamente reiterou o pedido de prisão”.
Posteriormente, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) atendeu ao pedido do MPMG e esclareceu que a juíza de plantão, Karen Castro dos Montes, que ordenou a soltura, tomou a decisão com base nas informações disponíveis nos autos naquele momento.
Conforme o registro da prisão em flagrante, “neste estágio, não é necessária prova completa, apenas indícios que demonstrem a probabilidade de o acusado ser o autor do delito, o que foi prontamente e satisfatoriamente atendido. (…) Nos autos consta que o detido teria, em tese, cometido um crime doloso, utilizando-se de extrema e desmedida violência contra a vítima, resultando em morte”.
Na manhã desta sexta-feira, antes do segundo mandado de prisão ser emitido, motoristas de aplicativos manifestaram-se contra a libertação do suspeito e exigiram maior segurança.
