Há mais de duas décadas, Kathleen Folbigg foi condenada pelo homicídio de seus filhos, marcando o início de sua história. Entre 1989 e 1999, Folbigg perdeu quatro filhos, o que levantou suspeitas e resultou em sua denúncia.
Inicialmente, Folbigg foi acusada de homicídio, já que as mortes de suas crianças, com idades entre 19 dias e 1 ano e 7 meses, não tinham uma explicação clara. A responsabilidade por essas mortes foi rapidamente atribuída à mulher.
Depois de ser denunciada, a australiana recebeu uma sentença de 30 anos de prisão. Aos 55 anos, ela já havia cumprido 20 anos de sua pena e, em 2028, teria a possibilidade de solicitar liberdade condicional.
No entanto, a história de Kathleen Folbigg sofreu uma reviravolta. Não havia provas conclusivas de que ela havia assassinado seus filhos. Em todos os casos, ela afirmou ter encontrado os corpos já sem vida.
Agora, novas informações sugerem a possibilidade de que todas as crianças tenham falecido de causas naturais, possivelmente relacionadas a problemas genéticos. Considerando esses elementos, as autoridades decidiram perdoar a mulher.
O caso causou grande comoção na Austrália durante os anos 2000. Atualmente, há uma compreensão de que existem indícios suficientes para questionar a condenação inicial, o que tornaria a prisão injusta.
Apesar do perdão, Folbigg não foi declarada inocente. Caso sua condenação seja anulada, ela teria o direito de processar o estado. No entanto, o perdão não invalida as condenações anteriores relacionadas ao crime.
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