No contexto atual, é crucial abordar com sensibilidade e respeito as questões relacionadas à identidade de gênero, especialmente no que diz respeito às pessoas transgêneras. A sociedade tem avançado, ampliando os debates e questionando padrões preestabelecidos, tornando esse assunto extremamente relevante.
É fundamental reconhecer e compreender as experiências e realidades das pessoas transgêneras, promovendo inclusão e compaixão.
Recentemente, houve uma discussão em destaque relacionada a esse tema, após o ator aposentado Carlos Vereza, de 84 anos, fazer uma declaração polêmica. Essa discussão ganhou visibilidade após a 27ª Parada do Orgulho LGBT em São Paulo, na qual crianças trans, acompanhadas de seus responsáveis, ergueram uma faixa com a mensagem “Crianças Trans Existem”.
O artista compartilhou um vídeo nas plataformas de mídia social no qual nega a existência de crianças trans. Essa postura causou um grande impacto e levantou questões cruciais sobre inclusão, respeito e compreensão da diversidade de gênero.
Durante uma entrevista no programa da RedeTV na última sexta-feira (16), o ator reiterou sua posição, declarando novamente que “crianças trans não existem”. Ele justificou sua opinião, argumentando que crianças não têm maturidade suficiente para tomar decisões relacionadas à identidade de gênero tão cedo, aos cinco, seis ou sete anos de idade.
Após as declarações de Vereza, diversos veículos de mídia classificaram seus comentários como “transfóbicos”. Nas redes sociais, os usuários expressaram sua indignação e sugeriram que o ator pedisse desculpas pela falta de conhecimento em relação às crianças transgêneras.
É essencial destacar que a discussão em torno da identidade de gênero abrange uma ampla variedade de aspectos sociais, psicológicos e culturais. Reconhecer e respeitar as pessoas transgêneras é fundamental para construir uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
Estudos científicos e profissionais da área da saúde já confirmaram a existência da identidade de gênero desde a infância, e é importante levar essas informações em consideração ao abordar o assunto.
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Portanto, é crucial que as pessoas se informem sobre as experiências das pessoas transgêneras, buscando compreender suas vivências e necessidades. A educação e a conscientização são poderosas ferramentas para combater preconceitos e promover a inclusão, permitindo que todos tenham o direito de viver suas vidas de forma autônoma, respeitando sua identidade de gênero.
Ex-ator da Globo aponta regressão em atitude da emissora em novela
Durante sua participação no OtaLab, do Canal UOL, o ator mencionou a cena de beijo gay que foi excluída do roteiro, porém ressaltou de forma positiva a abordagem do romance entre dois homens.
“Existia uma cena de beijo homoafetivo que acabou não sendo incluída. Não chegou a ser transmitida, nem mesmo gravamos”, revelou.
“Quer dizer, foi removida ainda no roteiro, mas foi a primeira vez que eu vi ao menos dois homens se declararem ‘eu te amo’ um para o outro na televisão aberta”, acrescentou.
Posteriormente, o ex-ator da Globo descreveu como “retrocesso” o que tem ocorrido em Vai na Fé, uma novela exibida às 19h, que está sendo criticada por ainda não ter apresentado um beijo entre as personagens Clara e Helena, interpretadas por Regiane Alves e Priscila Sztejnman, respectivamente.
Durante a conversa, o ator afirmou ter recebido convites para trabalhar na televisão e também em plataformas de streaming, porém nenhum deles despertou seu interesse.
Atualmente em cartaz com a peça Tom na Fazenda, o artista admitiu ter se tornado mais exigente. Além disso, ele está feliz por dedicar-se ao seu ofício, que é o teatro.