Roman Fedortsov trabalha como membro da equipe em um barco de pesca sediado em Murmansk, uma cidade localizada no extremo norte da Rússia, próxima à fronteira com a Finlândia. Sua notoriedade decorre das imagens que compartilha em plataformas de mídia social, retratando criaturas marinhas de aparência intimidante que habitam as profundezas abissais dos oceanos.
Na descrição, ele reconheceu a criatura como um peixe lobo do Atlântico (Anarhichas lupus), que pode alcançar até 2,3 metros de comprimento. Esses dentes, que incluem caninos e molares extremamente robustos, são adaptados para sustentar uma alimentação à base de caranguejos, estrelas-do-mar e ouriços do mar. Sua arcada dentária peculiar muitas vezes é associada à semelhança com dentes humanos.
Nas postagens do Instagram, alguns até brincaram elogiando os dentes do animal. Um comentário feito de forma humorística dizia: “Esse peixe tem uma higiene dental melhor do que a minha”.
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O pescador
Roman, natural de Murmansk e com 39 anos de idade, se dedica principalmente à pesca de espécies como bacalhau, arinca e cavala. Ele opera em embarcações de grande porte para realizar suas atividades de pesca. O método utilizado por Roman envolve o uso de arrastões com redes de grande porte, que podem alcançar profundidades de até 1.000 metros.
Consequentemente, devido a esse método, é comum que a rede ocasionalmente traga animais bastante peculiares para a superfície, surpreendendo os habitantes da região, incluindo nós. Da mesma forma, impactado pela estranheza desses animais, Roman começou a capturar suas imagens e compartilhar tudo isso no Instagram.
Devido ao êxito de suas descobertas, Roman alcançou a fama e se tornou uma espécie de personalidade reconhecida, exercendo uma influência informal no conhecimento sobre esses seres singulares, embora não possua formação em biologia.
Em contrapartida a muitas opiniões que veem esses animais como criaturas monstruosas, Roman mantém a convicção de que todos eles são fascinantes e belos, expressando seu encantamento por essas criaturas.
“À sua maneira, todas essas criaturas são lindas”, ele afirmou no Twitter. Além disso, ele também revela ter um bom conhecimento da costa atlântica da África.
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Cientistas descobrem animal de 20 ‘braços’ na antártica
Os cientistas descrevem uma espécie de invertebrado encontrada nas profundezas sombrias do Oceano Antártico como um “morango de 20 braços”. Essa criatura, que parece ter saído de um cenário de ficção científica, deixou os biólogos marinhos completamente surpresos. Apesar de sua aparência extremamente peculiar, esse organismo faz parte da mesma classe de animais como as estrelas-do-mar e os ouriços-do-mar.
Diante dessa descoberta, os pesquisadores decidiram nomear essa nova criatura como “estrela antártica de penas de morango” ou, alternativamente, como “estrela de penas de morango da Antártica”. Para compreender mais detalhadamente essa situação, é importante adquirir um conhecimento mais aprofundado sobre essa espécie.
Veja uma imagem abaixo:
A estrela de penas de morango da Antártida, cujo nome científico é Promachocrinus fragarius, pertence ao grupo dos crinoides, uma classe de animais marinhos que geralmente possuem estruturas semelhantes a penas. No passado, o gênero Promachocrinus tinha somente uma espécie registrada, o Promachocrinus kerguelensis, que foi descoberto no século XIX.
O gênero recentemente descoberto possui impressionantes 20 braços, todos ligados a uma estrutura que, de acordo com a fértil imaginação dos cientistas, lembra um morango. É dessa semelhança com a aparência do morango que deriva o nome fragarius, que é uma variação da palavra latina “fragum”, que significa morango.
Os tais 20 “braços” são, na verdade, longos ‘apêndices’ emplumados que totalizam 20 unidades, conferindo à criatura uma surpreendente elegância e permitindo-lhe realizar uma dança fluída nas águas escuras e geladas do Oceano Antártico. Alguns desses apêndices peculiares alcançam dimensões consideráveis, levando em conta o tamanho relativamente pequeno do corpo semelhante a um “morango”. Eles podem medir até vinte centímetros de comprimento e exibem um emaranhado de projeções e penas sinuosas.
Além disso, suas cores singulares, que abrangem tonalidades de roxo a vermelho intenso, acrescentam um toque de mistério e fascínio a essa intrigante criatura. Os cientistas enfatizam a relevância de desvendar os segredos dos ecossistemas mais enigmáticos, que vão desde as regiões geladas da Antártica até as profundezas inexploradas dos oceanos.