Na última semana, algumas figuras públicas enfrentaram acidentes ou situações difíceis em suas vidas pessoais. Entre elas, o ator Kayky Brito foi vítima de um atropelamento, enquanto o cantor Regis Danese esteve envolvido em um acidente. No entanto, canais no YouTube não apenas sugeriram, mas também afirmaram erroneamente que essas pessoas haviam falecido.
Além disso, esses canais distorcem informações fora de contexto para sensacionalizar supostos óbitos e, dessa forma, atrair mais cliques. Em um caso, chegaram ao extremo de associar o ator Marcos Frota, cuja esposa faleceu em um acidente em 1993, a um jogador brasileiro que também perdeu a vida em um acidente de carro no Vietnã, insinuando erroneamente que o ator estava envolvido no acidente.
A soma de todos os canais mencionados alcança uma audiência de mais de 1 bilhão de pessoas, e o YouTube compensa com base na quantidade de visualizações. De acordo com a pesquisa da jornalista Edna Silva, divulgada pela Universidade Metodista de São Paulo, o Oxford Internet Institute revela que 60% dos propagadores de informações falsas utilizam as plataformas de mídia social e mecanismos de busca para transformar o tráfego de suas páginas em receita.
Notavelmente, o X/Twitter é responsável por uma parcela significativa das notícias falsas, correspondendo a 59%. O YouTube, a plataforma em foco neste artigo, contribui com 27%, enquanto o Facebook responde por 24%.
Na última semana, várias notícias envolvendo figuras públicas ganharam destaque. Entre elas, destacam-se o atropelamento de Kayky Brito na Barra da Tijuca, o incidente em que o músico Rinaldo Oliveira Amaral, conhecido como Mingau do Ultraje a Rigor, foi atingido por um tiro na cabeça em Paraty (RJ), a complicada situação de saúde da namorada do influencer Tiago Toguro, Nara Paraguaia, após complicações no parto, e o grave acidente de carro envolvendo o cantor gospel Régis Danese em Ceres (GO).
O que conecta esses quatro casos são as notícias que circulam a respeito deles. No entanto, algumas plataformas na internet utilizam manchetes sensacionalistas que geram alarmismo e sugerem, de maneira enganosa, que todas essas personalidades faleceram, por meio de imagens ambíguas e conteúdo tendencioso. Em todos esses casos, as miniaturas de vídeo insinuam que as figuras em tratamento médico perderam a vida.
Conforme a dissertação da jornalista Edna Silva, publicada pela Universidade Metodista de São Paulo, o Oxford Internet Institute revela que 60% dos disseminadores de desinformação estão empregando as plataformas de mídia social e de busca para transformar o tráfego de suas páginas em receita. Notavelmente, o X/Twitter é um dos principais responsáveis pela disseminação de desinformação, representando 59% das notícias falsas.
O YouTube, plataforma na qual esta reportagem se baseia, contribui com 27%, enquanto o Facebook responde por 24%. A Mestra em Comunicação ressalta que combater a desinformação requer não apenas esforços da imprensa e das agências de verificação de fatos, mas também uma revisão ética daqueles que buscam lucro indiscriminadamente por meio de conteúdo que atrai cliques nas plataformas de mídia social.
Calcula-se que o YouTube pague entre US$ 2 e US$ 34 a cada mil visualizações. Para cada 100 mil visualizações, os ganhos podem variar de US$ 500 a US$ 2.500, e para cada um milhão, os valores podem oscilar de US$ 2.000 a US$ 4.000. Alguns dos canais mencionados abaixo já alcançaram a impressionante marca de bilhões de acessos.
