Christian Brueckner, o principal suspeito no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, solicitou o apoio de seus amigos em correspondências, pedindo assistência em sua batalha legal para limpar seu nome.
Em uma das cartas que redigiu, Brueckner afirmou sua inocência, destacando que não havia visitado a Praia da Luz, onde a garota desapareceu, desde o ano de 2006. Ele argumentou que, de acordo com suas próprias declarações, não teria a capacidade de envolver-se no sequestro da menina um ano depois. Um amigo dele, entrevistado pelo jornal britânico The Mirror, expressou surpresa ao receber essas correspondências.
De acordo com a fonte citada pelo jornal britânico, na carta, ele solicitou que seus amigos o defendessem, enfatizando o quanto ele é uma pessoa de boa índole. A fonte explicou: “Ele estava pedindo que apoiassem a sua imagem, ressaltando o quão positivo ele é. Ele mencionou que a polícia e os promotores alemães estão contra ele, acusando-o de ser uma pessoa horrível”.
Atualmente, Brueckner está detido sob a acusação de agredir e abusar de uma mulher de 72 anos em Portugal. Em uma das cartas aos amigos, ele aparentemente se referiu a si mesmo como um “monstro”, conforme a avaliação dos promotores.
“Conheço duas pessoas que receberam mensagens de Chris. Isso realmente os assustou. Fazia anos que não tinham notícias dele e, de repente, essas cartas chegaram pelo correio, vindas da Alemanha”, relatou.
Os promotores têm indícios de que Brueckner residiu nas proximidades da Praia da Luz durante um longo período, mas teria se mudado pouco antes do desaparecimento de Madeleine. As autoridades começaram a investigar o homem no ano de 2022.
