A cultura de violência que se enraizou nos cursos de medicina e persiste na trajetória profissional de médicos é um problema que merece nossa atenção. A recente exposição de estudantes de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) exibindo comportamentos chocantes durante um jogo de vôlei feminino trouxe à tona essa realidade perturbadora, mas não surpreendente. Médicos relatam ameaças, xingamentos, racismo e até estupros, que ocorrem desde o ingresso como calouros nas faculdades até a atuação no mercado de trabalho. Este artigo busca aprofundar a discussão sobre essa cultura de violência, suas origens e possíveis soluções.
A Cultura de Violência nos Cursos de Medicina