Lula é liberado do hospital após dois dias de internação e continua seu tratamento de fisioterapia, após passar por duas cirurgias na última sexta-feira no Hospital Sírio-Libanês. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve sua alta médica no domingo (1º/10) após ser submetido a uma cirurgia de artroplastia total do quadril direito e a uma blefaroplastia nas pálpebras na última sexta-feira, no Hospital Sírio-Libanês.
A equipe médica emitiu um comunicado informando que Lula recebeu alta hospitalar e continuará sua reabilitação ambulatorial sob os cuidados dos médicos Roberto Kalil, Ana Helena Germoglio e Giancarlo Polesello. O ex-presidente foi hospitalizado na sexta-feira e teve um sábado tranquilo, iniciando seus exercícios de fisioterapia.
Após uma cirurgia de artroplastia total de quadril no lado direito e uma blefaroplastia realizadas em 29/9, o paciente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma evolução clínica positiva e recebeu alta hospitalar. Ele continuará sua reabilitação ambulatorial sob os cuidados das equipes médicas do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dra. Ana Helena Germoglio e Prof. Dr. Giancarlo Cavalli Polesello.
A cirurgia foi realizada por uma equipe de quatro médicos, que viajaram de São Paulo, e foi acompanhada pelo Dr. Roberto Kalil Filho, médico pessoal do presidente, e pela Dra. Ana Helena Germoglio, médica da Presidência da República. O período de recuperação estimado é de aproximadamente um mês, e o presidente planeja retomar suas atividades de despacho na próxima semana no Palácio da Alvorada.
No entanto, o chefe de estado não fará viagens durante um período de quatro a seis semanas. Sua próxima viagem está prevista apenas para o final de novembro, quando participará da COP 28, nos Emirados Árabes Unidos. Apesar de ter sido submetido a anestesia geral durante o procedimento, não houve transferência de responsabilidades para o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que estava cumprindo uma agenda em Fortaleza na sexta-feira.
O Palácio do Planalto não esclareceu os motivos pelos quais não optou por empossar Alckmin durante o procedimento. A Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) divulgou uma breve nota afirmando que “não há previsão de o vice-presidente Geraldo Alckmin assumir a Presidência durante o procedimento cirúrgico do presidente Lula e no período pós-operatório”.
De acordo com fontes próximas ao governo central, a opção de não realizar uma transmissão oficial de cargo durante a cirurgia foi deliberada por razões simbólicas, com o intuito de enfatizar a natureza simples do procedimento médico. O governo acredita que o vice-presidente Alckmin estaria preparado para assumir o cargo em circunstâncias excepcionais ou de extrema urgência, a fim de tomar as decisões necessárias.
Desde o período eleitoral do ano passado, Lula vem enfrentando desconforto na região do quadril. Esta semana, ele revelou que adiou a cirurgia para evitar críticas sobre sua idade. Embora o presidente deva utilizar um andador ou muletas durante sua recuperação, ele enfatizou que não quer que ninguém o veja usando esses dispositivos. Além disso, Lula gerou controvérsia ao associar o uso deles à questão da beleza.
“Até a viagem para a COP, vou permanecer em Brasília e não farei viagens de avião. Continuarei trabalhando normalmente, dedicando-me ao trabalho. O secretário de Produção e Divulgação de Conteúdo Audiovisual, Ricardo Stuckert, não deseja que eu seja filmado utilizando um andador. Ele já mencionou que ‘não vou gravar você usando um andador'”, afirmou.
“Portanto, isso significa que vocês não me verão com um andador ou muletas. Sempre me verão com boa aparência, como se nem tivesse passado por uma cirurgia”, acrescentou o presidente.
