Em meio a guerra, turistas israelenses são executados a tiros no Egito; vídeo

Dois visitantes de Israel e o guia turístico do Egito que os acompanhava foram vítimas de um ataque a tiros em Alexandria, Egito, no último domingo (8), conforme informado pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel. Além disso, uma quarta pessoa, de nacionalidade egípcia, foi ferida no incidente.

Um policial, suspeito de ter cometido o crime contra as três vítimas, foi detido, de acordo com informações da agência de notícias Reuters. Ele alegou às autoridades que perdeu o controle e disparou de forma indiscriminada contra o grupo após se sentir provocado.

 

Turistas israelenses são mortos a tiros no Egito; veja VÍDEO | Mundo | G1

 

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Até a mais recente atualização desta reportagem, as autoridades de Israel ainda não tinham confirmado se as mortes estavam relacionadas à guerra contra o Hamas, que teve início no sábado (7), quando o grupo islâmico lançou um ataque-surpresa com foguetes no sul de Israel.

Entre as nações árabes, o Egito foi o pioneiro em conceder reconhecimento oficial ao Estado de Israel.

Segundo dia de guerra

O conflito entre Israel e o Hamas entrou no segundo dia neste domingo (8). Segundo informações das autoridades, o último balanço indica que pelo menos 977 pessoas perderam a vida, sendo 600 em Israel, 370 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. Além disso, há milhares de pessoas feridas.

Novas explosões foram registradas na Faixa de Gaza durante a madrugada deste domingo, no horário local, e aumentaram em intensidade ao amanhecer.

Adicionalmente, conforme relatado pela agência Reuters, militares israelenses declararam que houve ataques vindos do Líbano contra o norte de Israel. O governo de Israel alega que o Hamas também levou mais de 100 reféns para Gaza, incluindo mulheres e crianças.

Os recentes bombardeios foram reivindicados pelo grupo armado Hezbollah, que alegou ter lançado foguetes em “solidariedade” ao povo palestino. O Hezbollah afirmou que os alvos eram três posições militares israelenses em uma área conhecida como Fazendas de Shebaa, a qual está sob ocupação israelense desde 1967. O Líbano também reivindica essa região.

No sábado (7), o Hezbollah anunciou seu respaldo ao ataque conduzido pelo Hamas contra Israel, declarando estar em comunicação direta com líderes de grupos de resistência. As forças armadas de Israel relataram ter respondido ao ataque do Hezbollah, afirmando que um drone atingiu um posto do grupo na área da fronteira com o Líbano.

Ademais, as forças israelenses também declararam que estão conduzindo uma operação em oito localidades nos arredores da Faixa de Gaza, situada no sul do país. Houve um ataque a um complexo em Gaza, alegadamente utilizado pela inteligência do Hamas.

Por outro lado, o Hamas emitiu um comunicado afirmando que seus membros estão envolvidos em “lutas ferozes” dentro de Israel.

O Gabinete de Segurança de Israel emitiu uma declaração oficial de guerra contra o Hamas neste domingo. Essa medida formaliza o que já tinha sido anunciado por Netanyahu e autoriza o governo a mobilizar mais reservistas e intensificar a resposta militar ao conflito.

O conflito

O conflito entre Israel e o Hamas teve início após o grupo radical lançar um ataque-surpresa contra o território israelense no sábado, a partir de Gaza. Esse episódio é considerado um dos maiores ataques que Israel enfrentou nos últimos anos. Em resposta à ofensiva do Hamas, os israelenses declararam estado de guerra.

“Estamos em guerra e vamos vencer”, afirmou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “O nosso adversário enfrentará um custo como nunca antes.”

Durante o sábado, Israel realizou ataques aéreos na Faixa de Gaza como retaliação. De acordo com as autoridades israelenses, os alvos foram instalações associadas ao Hamas.

Por volta das 2h, horário de Brasília, o Ministério da Saúde de Israel emitiu um comunicado atualizado, informando que 1.864 indivíduos foram feridos no país devido ao conflito. Dentre as vítimas, 326 estão em condição grave.