No caso que envolve a condenação do padrasto Guilherme Raymo Longo pela morte do menino Joaquim Ponte Marques, de apenas 3 anos, ocorrido em novembro de 2013, e a absolvição da mãe da criança, Natália Mingoni Ponte, após quase dez anos de investigações e julgamento, uma série de complexas nuances e circunstâncias vieram à tona, delineando um dos casos de crime hediondo que mais marcaram a opinião pública no Brasil. Este caso chocante, que aconteceu no interior de São Paulo, demonstra a intricada interseção entre justiça, evidências forenses, depoimentos contraditórios, e as nuances do sistema legal brasileiro.
Em 5 de novembro de 2013, Joaquim desapareceu da casa onde vivia com sua mãe, Natália, e seu padrasto, Guilherme, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto. A polícia e os bombeiros realizaram buscas intensas pelo bairro e nas proximidades de um córrego, mas nenhum sinal da criança foi encontrado naquele momento. O desaparecimento de Joaquim gerou uma grande comoção na cidade e no país, e as autoridades imediatamente concentraram seus esforços na investigação do caso.