Michelle e Eduardo incitavam Bolsonaro a dar golpe, diz Cid em delação

O tenente-coronel Mauro Cid, em sua colaboração premiada, ofereceu uma narrativa intrigante sobre a suposta participação da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em um grupo de conselheiros radicais. Segundo o relato de Cid, esse grupo teria incentivado Jair Bolsonaro a orquestrar um golpe de Estado e a se recusar a aceitar a derrota nas eleições do ano passado.

De acordo com as informações fornecidas por Cid durante seu depoimento à Polícia Federal, esse grupo radical afirmava que Bolsonaro contava com o respaldo da população e dos atiradores esportivos, conhecidos como CACs, para executar uma tentativa de golpe. Além disso, o tenente-coronel alegou que Bolsonaro relutava em desmobilizar os manifestantes golpistas acampados em instalações militares pelo país, pois acreditava que poderiam ser encontradas evidências de fraude nas urnas, o que anularia o resultado eleitoral. No entanto, Cid destacou que nenhuma prova de fraude foi descoberta.



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