Você já sentiu desconforto ao ver imagens de favos de mel, sementes de lótus ou bolhas agrupadas? Se sim, você pode estar experienciando tripofobia, uma aversão a padrões de pequenos buracos. Embora não seja oficialmente reconhecida como uma fobia, essa condição tem atraído crescente atenção tanto do público quanto da comunidade científica. Um novo estudo, publicado na revista Evolutionary Psychological Science, examinou as possíveis raízes evolutivas dessa condição.
Uma das explicações mais discutidas para a tripofobia é a chamada “hipótese do animal perigoso”. Segundo essa teoria, a aversão a padrões de buracos agrupados pode ter evoluído como um mecanismo para evitar animais venenosos. Muitas criaturas perigosas, como certas aranhas e cobras, possuem padrões na pele que se assemelham a aglomerados de buracos.