Patrícia Poeta esculacha ‘cadeirada’ de Datena em Marçal e dá lição de moral nos candidatos

Então, a polêmica da “cadeirada” que o Datena deu no Pablo Marçal em pleno debate na TV Cultura não sai da boca do povo. O assunto tá bombando tanto que até no programa Encontro dessa segunda-feira (16) foi pauta. E, como era de se esperar, Patrícia Poeta, a apresentadora, não fez questão nenhuma de esconder o que achava dessa cena de violência. Aliás, ela tava visivelmente indignada e fez questão de soltar o verbo.

Logo no começo do programa, ela já chegou falando sobre o caso. Ela começou mais ou menos assim: “Gente, eu quero começar falando sobre uma imagem que com certeza vocês já sabem do que se trata. Cadeirada! Não se fala de outra coisa nas redes sociais… Hoje quando eu acordei, só dava isso no meu feed. E não é só nas redes, é o assunto mais lido nos sites de notícia do Brasil todo”. Com esse tom de “treta”, ela meio que mostrou como esse acontecimento tomou conta da mídia e da conversa de todo mundo.

A Patrícia ainda foi explicando melhor a situação pra quem tava por fora: “Foi uma cena lamentável, durante um debate na TV Cultura, com seis candidatos à Prefeitura de São Paulo. O Datena, do PSDB, agrediu o candidato Pablo Marçal, do PRTB, com uma cadeirada. O resultado? O Datena foi expulso do debate, e a assessoria do Marçal disse que ele decidiu sair também e tá em observação no hospital.” A apresentadora não aliviou nas palavras, deixando claro que a coisa foi séria e que uma agressão desse nível num espaço que deveria ser dedicado a discutir ideias não faz sentido nenhum.

E aí veio o sermão, típico da Patrícia Poeta, que gosta de puxar umas lições de moral quando o assunto é complicado. Ela pediu pra repetir a cena no programa e disse algo do tipo: “Olha isso! Coloca de novo e vejam bem essa cena. Gente, é um absurdo, né? Lamentável ver uma cena de violência num debate, que deveria ser um espaço pra discutir ideias, propostas. E mais do que isso, quem sai perdendo é o eleitor de São Paulo, que deixou de ouvir o que realmente importa: as propostas pra melhorar a cidade em que ele mora.” Foi aquele momento em que ela meio que colocou todo mundo pra refletir sobre o impacto negativo dessa confusão toda.

E não dá pra negar que ela tem razão. Enquanto a gente deveria estar discutindo as melhores ideias pra São Paulo, o que acabou virando o centro das atenções foi essa cena de violência desnecessária. Isso desvia completamente o foco do que realmente interessa, que é saber quem tem as melhores propostas pra resolver os problemas da cidade.

A galera nas redes sociais também não tá deixando passar batido. Muita gente tá chocada com a violência, outros fazem memes – porque, né, a internet adora transformar tudo em meme –, mas no fundo, a maioria parece concordar que esse tipo de coisa não pode acontecer num espaço tão importante como um debate político. E essa “cadeirada” é só mais um exemplo de como, às vezes, as discussões políticas acabam descambando pro lado errado.

Agora, a grande questão é: será que isso vai impactar de verdade a campanha desses candidatos? Será que o eleitor vai lembrar mais da agressão do que das propostas (se é que deu tempo de discutir alguma coisa)? Porque, no fim das contas, o que deveria ficar marcado é o que cada um pretende fazer pra melhorar a vida das pessoas, e não quem foi mais “forte” numa briga.

De qualquer forma, a cena chocou e gerou bastante debate. E a Patrícia Poeta, como sempre, deu aquela cutucada que fez muita gente pensar. No fundo, é isso que importa, né? Trazer à tona a discussão de como devemos lidar com os debates políticos e com as diferenças, sem que isso vire motivo pra agressão. Afinal, quem perde mesmo é a população, que ficou sem saber o que realmente importa.



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