No último sábado, 21 de setembro, a cidade de Pucallpa, no Peru, foi tomada por uma notícia muito triste: o falecimento da médica Aline Almeira Lourenço, de apenas 30 anos. Aline era natural do Acre, no Brasil, mas há 14 anos tinha se mudado para o Peru, onde construiu sua carreira na área da saúde. Sempre dedicada, ela conquistou a admiração dos pacientes e colegas por sua forma atenciosa de tratar as pessoas.
Infelizmente, Aline perdeu sua batalha contra uma doença grave, o que deixou todo mundo que a conhecia abalado. A notícia mexeu tanto com os peruanos quanto com os brasileiros, especialmente os familiares e amigos de Aline, que agora estão enfrentando a difícil missão de trazer o corpo dela de volta para o Brasil, para que possa ser sepultada em sua terra natal.
A Aline era uma pessoa muito querida por todos que a conheciam. No seu dia a dia como médica, era visível o quanto ela se importava com os pacientes, sempre indo além do básico, com um carinho que fez diferença na vida de muita gente. Por isso, a sua partida causou uma grande comoção, tanto entre os colegas de trabalho, quanto na comunidade local. Essa conexão profunda que ela construiu com as pessoas ao seu redor é algo que vai deixar saudades.
Só que além da dor da perda, a família de Aline agora tem que lidar com a burocracia e os custos envolvidos na repatriação do corpo para o Brasil. Não é um processo simples, e é muito caro. Por causa disso, os amigos e familiares começaram a organizar campanhas de arrecadação de fundos, pra ajudar a cobrir esses gastos. O desafio não é pequeno, e as redes sociais têm sido um espaço importante pra mobilizar apoio e divulgar essa campanha, sensibilizando as pessoas a darem uma mãozinha nesse momento tão difícil.
Esse tipo de situação mexe com a gente de várias formas. Eu mesmo já vi algumas campanhas desse tipo e sempre fico pensando em como é duro, num momento de luto, ainda ter que se preocupar com essas questões burocráticas. A gente acaba percebendo que, nesses momentos, a solidariedade faz muita diferença, e felizmente, os amigos e colegas de Aline têm mostrado muita força pra ajudar a família dela a passar por isso.
A história de Aline no Peru é lembrada com muito carinho por quem teve a sorte de trabalhar com ela ou ser tratado por ela. Todo mundo destaca o quanto ela era dedicada e como o jeito humano de atender os pacientes fez toda a diferença. Ela deixou um impacto positivo na vida de muitos e, infelizmente, sua morte interrompeu uma carreira que ainda tinha muito a oferecer. Profissionalmente, ela estava só começando, mas já tinha marcado a comunidade com seu trabalho.
Agora, a família e os amigos precisam encontrar forças pra seguir em frente e garantir que Aline tenha uma despedida digna em sua terra natal. Não vai ser fácil, claro, mas todo mundo que conheceu a Aline sabe que ela merece isso. O vazio que ela deixa é imenso, tanto no pessoal quanto no profissional, e o luto vai ser um processo longo pra todos que tiveram o privilégio de conviver com ela.
É nessas horas que a gente percebe a importância das conexões que fazemos ao longo da vida. A Aline construiu laços fortes no Peru, um país que se tornou sua segunda casa, e agora, mesmo após sua partida, essas conexões estão ajudando a trazer um pouco de conforto pra família dela. Que ela possa descansar em paz e que a família encontre forças pra seguir em frente, sabendo que o legado de Aline vai ser lembrado por muita gente, por muito tempo.