Imagina só o susto que a Louise Fawcett, uma mulher de 58 anos, levou! Ela tava na casa dela, em Derbyshire, na Inglaterra, cuidando das coisas, quando, do nada, machucou o tornozelo numa telha que tava largada no jardim. Aí você pensa: “Ah, é só um cortezinho, logo sara”. Só que não foi bem assim que aconteceu com a Louise, e o que parecia uma coisinha boba virou um pesadelo.
No começo, ela viu que a perna tava meio inchada, mas achou que era só o corpo reagindo ao machucado. Quem nunca teve um cortezinho que deu uma inchada, né? Ela foi dormir de boa, achando que no dia seguinte ia estar tudo tranquilo. Só que, na manhã seguinte, acordou suando frio, sentindo que algo não tava certo. Aí já bateu aquele desespero e, sem pensar muito, ela correu pro médico.
O médico deu uma olhada e receitou uns antibióticos. Coisa comum, né? Mas, ao invés de melhorar, a Louise começou a se sentir bem pior. Na manhã seguinte, ela notou uma mancha estranha no tornozelo, uma daquelas manchas roxas que parece uma marca de nascença, sabe? Ela olhou pro marido, o Mark, e falou: “Acho que tô com sepse”. Dá pra imaginar o nervoso?
A coisa ficou feia e o Mark levou ela correndo pro hospital. Lá, no Chesterfield Royal Hospital, a Louise começou a passar mal na sala de espera, logo depois de fazer uns exames de sangue. Foi aí que a enfermeira Charlotte Holmes entrou na jogada. Por uma baita coincidência, a Charlotte tava estudando sobre fasciíte necrosante, que é essa infecção braba que a Louise tinha, na semana anterior na faculdade. E como a Louise tava descrevendo direitinho como se sentia, a Charlotte ligou os pontos rapidinho.
Graças à Charlotte, a Louise foi atendida super rápido, mas a infecção já tinha subido do tornozelo pro joelho. A situação era bem séria. Ela foi direto pra UTI e ficou lá por três dias, passou por nada menos que seis cirurgias. Pra piorar, os médicos falaram pra família dela que a chance dela sobreviver era só 20%. Imagina a tensão?
Depois de tudo isso, a Louise ainda teve que fazer uma cirurgia plástica, porque a infecção destruiu parte do tecido do tornozelo dela. Fizeram um enxerto de pele, pegando pele da coxa e colocando no pé. Felizmente, o enxerto funcionou, e ela ficou impressionada com o progresso que fez.
Hoje, ela tá em casa, se recuperando. Ainda usa muletas e tem que fazer fisioterapia toda semana, mas tá viva, que é o que importa, né? Só que, psicologicamente, ela disse que é difícil. Ela se sente meio dependente dos outros, como se o pé fosse um “pé de manequim”, nas palavras dela. Dá até enjoo na hora de dar banho nele, mas pelo menos tá funcional. E apesar de tudo, ela chora de felicidade, só por estar viva depois de tudo isso.
Agora, um aviso importante: essa tal de fasciíte necrosante é uma infecção muito rara, mas pode acontecer, principalmente em pessoas com o sistema imunológico fragilizado. Os sintomas variam, mas os principais são: feridas que não cicatrizam, dor forte, inchaço, febre, bolhas e até pus. Se você sentir algo assim, é bom correr pro médico, não dá pra vacilar com essas coisas.
É isso. A história da Louise serve de alerta pra gente. Às vezes, a gente acha que um machucadinho é só isso, mas nunca dá pra subestimar a situação. O importante é sempre ficar de olho nos sintomas e buscar ajuda médica quando algo não parece certo.