Sabe a Lisa Marie Presley, filha do lendário
Elvis? Pois é, depois que ela se foi, em 2023, lançaram um livro póstumo dela chamado “From Here to the Great Unknown”. E olha, o livro trouxe umas revelações pesadas, viu? Uma das coisas mais impactantes foi sobre como ela lidou com a perda do filho, Benjamin Keough. Ele se suicidou em 2020, aos 27 anos, e Lisa ficou completamente devastada. Até aí, a gente entende a dor, mas o que chocou foi o jeito que ela enfrentou esse luto.
No livro, Lisa conta que manteve o corpo do Ben em casa por dois meses, acredita? Ela colocou ele em gelo seco, porque, segundo ela, precisava de mais tempo pra se despedir. Foi uma forma de ela prolongar o luto, de ir aceitando aos poucos que ele tinha partido. Ela até fez uma comparação com a perda do pai, o Elvis, em 1977. Pra Lisa, aquilo era uma maneira de manter Ben perto dela, mesmo que não fosse do jeito normal que a gente pensa.
Imagina a cena: ela tinha um quarto separado só pra ele na casa, e durante dois meses ela ia lá, cuidava, ficava junto. Não é o tipo de coisa que a gente escuta todo dia, né? E pelo que ela disse, lá na Califórnia não tem uma lei que obrigue a enterrar logo, então ela encontrou uma funerária que entendeu o que ela tava passando e permitiu que ela ficasse com o filho por esse tempo todo.
Outro detalhe que ela menciona no livro é sobre as tatuagens que ela e a filha Riley Keough fizeram durante esse período de luto. Benjamin tinha o nome da Riley tatuado na clavícula e o nome da Lisa na mão. Então, mãe e filha resolveram homenagear ele replicando essas tattoos.
A situação mais bizarra, segundo o relato, foi quando elas foram ao tatuador e ele perguntou se elas tinham fotos das tatuagens do Ben. Lisa simplesmente respondeu: “Não, mas posso te mostrar.” E o mais surreal? O corpo do Ben tava lá do lado delas. A Riley até brinca que, apesar de todas as coisas absurdas que ela já viveu na vida, esse momento foi um dos top cinco mais insanos.
E não foi só isso. A indecisão sobre onde enterrar o Ben também pesou muito nesse processo. Ela ficou dividida entre enterrá-lo no Havaí, que era um lugar que ele amava, ou em Graceland, onde Elvis está sepultado. No fim, ela decidiu que ele seria enterrado lá em Graceland, ao lado do avô.
Lisa chegou a refletir sobre como aquilo podia assustar outras pessoas, mas pra ela era uma forma de estar mais tempo com o filho, de se despedir no ritmo dela.
Nesse livro, Lisa também fala sobre a importância de continuar lutando pela vida, especialmente pelos outros filhos, a Riley e as gêmeas Harper e Finley, que hoje têm 16 anos. Ela sentia que, mesmo sem o Ben, precisava estar presente pra essas meninas. E a Riley também comenta sobre como os problemas de saúde mental do irmão afetaram a família toda. Eles encontraram uma mensagem no celular dele pouco antes de sua morte, onde ele dizia pra mãe que achava que tinha algo errado com ele. É de cortar o coração, porque parece que ele só percebeu que precisava de ajuda pouco antes de cometer o suicídio.
O mais triste é que três anos depois dessa tragédia toda, Lisa Marie também nos deixou. Ela morreu em janeiro de 2023, com 54 anos, por complicações de uma cirurgia bariátrica. Antes de partir, ela pediu que a Riley ajudasse a concluir o livro, e foi isso que a filha fez. Riley disse que queria mostrar ao mundo quem era a mãe dela de verdade, além das manchetes sensacionalistas, sabe? Mostrar que Lisa Marie era uma mulher complexa, uma mãe dedicada, uma amiga leal e uma artista com muito mais a oferecer do que as pessoas davam crédito.
E assim, pra quem acompanhou a vida da Lisa, sabe que ela sempre teve muitos altos e baixos, especialmente com drogas e álcool. Nos meses que antecederam a morte dela, ela tinha passado por uma cirurgia plástica e tava numa dieta bem restrita. Ela queria estar em forma pras premiações do filme “Elvis”, aquele que foi estrelado pelo Austin Butler. Mas, infelizmente, a vida dela foi interrompida de forma trágica, assim como a do filho.