Então este caso, do Ythallo e do Benjamin, mexeu muito comigo. No Domingo Espetacular, os repórteres foram lá pro bairro de Cavalcanti, na zona norte do Rio, pra entender o que aconteceu com essas duas crianças. Eles comeram um bombom envenenado que uma mulher, andando de moto, deu pra eles na rua. O Ythallo, tadinho, comeu metade do doce, mas não aguentou e acabou falecendo. Já o Benjamin, que também provou, tá internado e a situação dele é bem grave.
Imagina o terror disso! Eles só estavam brincando, sabe? O Ythallo tava com o primo, que tem 12 anos, indo na oficina pra encher o pneu da bicicleta. Criança fazendo o que criança faz, andando pela rua, pensando só em curtir o dia. Aí, do nada, aparece essa mulher oferecendo bombom… O primo do Ythallo até disse que não queria, mas o Ythallo aceitou, e ainda guardou metade do doce no bolso pra dividir com o Benjamin depois. Coração de criança, né? Nem passa pela cabeça que algo assim possa acontecer.
Depois de umas três horas que eles comeram o bombom, o Benjamin passou mal e foi levado pro hospital. Ele chegou lá inconsciente e, pior, teve uma parada cardiorrespiratória. Tudo muito rápido, tudo muito assustador. Enquanto isso, o Ythallo também começou a sentir os efeitos do veneno. Ele foi levado pro hospital às pressas, mas, infelizmente, não deu tempo. Ele acabou falecendo nos braços do padrasto.
Essa parte é de cortar o coração, cara. O padrasto, o Rafael Vicente, contou que quando chegou no hospital, entregou o Ythallo pras enfermeiras, mas logo depois uma delas voltou pra dizer que o menino já tava sem vida. Ele falou que o Ythallo morreu nos braços dele, pedindo ajuda. Imagina o desespero de ouvir isso de uma criança? Rafael disse que essa cena não sai da cabeça dele. E eu entendo… deve ser uma dor impossível de apagar.
O laudo do exame mostrou que o bombom tava contaminado com terbufós, um veneno que, na verdade, é um inseticida ilegal. É aquele famoso “chumbinho”, sabe? E o pior é que esse tipo de substância é super perigosa, só que ainda tem gente que comercializa por aí, de forma ilegal, sem pensar nas consequências.
A mãe do Ythallo, a Monique, tá arrasada, claro. Ela relembrou como o filho era cheio de vida, muito carinhoso, apesar de ser aquele típico menino que dava um pouquinho de trabalho, como toda criança. Dá pra sentir o vazio que ficou na vida dela, nas palavras que ela disse. “Tem um buraco no coração”, ela falou. E o Rafael também tá completamente destruído. Ele disse: “Agora, quem vai me ajudar? Me dar apoio?” Porque, sabe, perder um filho não é só perder uma vida, é perder parte de si mesmo.
É horrível pensar que algo assim pode acontecer no dia a dia, né? A gente sempre ouve histórias sobre tragédias, mas quando é uma coisa assim tão absurda, parece que mexe ainda mais com a gente. Duas crianças que só estavam se divertindo, fazendo o que crianças fazem, foram vítimas de algo cruel, sem sentido. É o tipo de coisa que a gente nunca espera que vá acontecer, mas infelizmente tá aí, pra lembrar que o mundo, às vezes, pode ser bem injusto.
Esse caso deixou todo mundo em choque, e o mais triste é que, no final, é uma dor que nem vai passar, né? Monique e Rafael vão ter que conviver com essa perda pra sempre. É uma daquelas histórias que, quando você ouve, te faz abraçar mais forte quem você ama.