Na cidade movimentada de Wichita, lá no Kansas, uma história tem dado o que falar e levantado discussões sobre a vida após a morte. Charlotte Holmes, moradora da região, compartilhou sua experiência de quase morte que aconteceu durante um exame médico de rotina em setembro de 2019.
A Charlotte, que já tinha passado dos sessenta na época, foi ao cardiologista pra uma consulta normal, mas a coisa desandou quando a equipe médica viu que a pressão dela tava altíssima, num nível perigoso mesmo. Os médicos logo perceberam que ela tava tendo um ataque cardíaco ou talvez um AVC, e aí a hospitalização foi imediata.
Enquanto ela tava no hospital, a situação ficou crítica e ela foi declarada clinicamente morta por 11 minutos. E foi nesse tempo que ela disse ter tido uma experiência fora do corpo, contando depois tudo que viveu com muitos detalhes.
Ela falou que a jornada dela começou com uma explosão de sentidos. “Eu senti o cheiro das flores mais lindas que já cheirei na vida, e então ouvi música”, contou Charlotte. “Quando abri meus olhos, eu sabia onde estava. Sabia que tava no céu.”
O marido dela, Danny, que tava ao lado dela o tempo todo, percebeu que tinha algo de estranho acontecendo. “Foi nesse momento que eu vi que ela não tava mais aqui, nesse mundo”, disse ele, lembrando o instante em que percebeu que a coisa era séria.
No relato, Charlotte contou que encontrou familiares falecidos, como seus pais, irmã e até uma criança que ela perdeu durante uma gravidez. O interessante é que ela viu essa criança como um menino, e não como um feto, o que deixou ela ainda mais surpresa.
Mas a experiência dela não parou só no que ela chamou de “céu”. Ela disse que também foi levada pra uma visão do que acreditava ser o inferno. “Deus me levou ao inferno, e eu olhei pra baixo… o cheiro, a carne podre – era horrível… e os gritos”, ela descreveu. Pra Charlotte, o contraste entre o céu e o inferno foi “quase insuportável”.
Ela, que é católica devota, acreditava que a experiência tinha um propósito: alertar as pessoas sobre as consequências das suas ações. Ela contou que ouviu uma mensagem dizendo que ela precisava compartilhar o que viu com os outros.
Depois desses 11 minutos, os médicos conseguiram trazer Charlotte de volta à vida. Ela ainda viveu mais quatro anos antes de falecer em novembro de 2023, aos 72 anos, depois de ter outro ataque cardíaco.
Essas histórias de quase morte, como a da Charlotte, até acontecem com certa frequência, mas ainda são tema de muita polêmica entre médicos, religiosos e o público em geral. Tem gente que vê essas experiências como prova de que existe algo depois da morte, enquanto outros acreditam que tudo não passa de um efeito do cérebro sob estresse extremo, ou por falta de oxigênio, gerando alucinações. E claro, em pessoas que já têm fé, essas visões tendem a ser religiosas.
Independente do que cada um acredita, histórias como a da Charlotte Holmes sempre despertam a curiosidade das pessoas e continuam alimentando debates sobre a consciência, a mortalidade e o que pode existir além desse mundo físico que a gente conhece.