A cidade de Luzilândia, no Piauí, tá vivendo um momento bem triste depois da morte de Maria Clara Sabóia, filha do ex-prefeito Vicente de Sabóia, que também é médico e super respeitado por lá. Maria Clara tinha só 23 anos e tava lutando contra uma doença rara chamada Porfiria Aguda Intermitente. Ela morreu nessa segunda-feira, dia 14, depois de uma batalha bem longa contra essa doença, que mexe com a produção de heme no corpo. Difícil até imaginar uma coisa dessas, né?
Ela tava internada desde maio no Hospital ProntoMed, lá em Teresina. Já faz um tempão que os médicos tavam tentando de tudo pra salvar ela, mas infelizmente, no fim, Maria Clara teve morte cerebral e não resistiu. A cidade toda ficou abalada com a notícia, afinal, ela era uma jovem cheia de sonhos, estudando pra ser médica também, e bem conhecida por ser super dedicada e determinada.
Maria Clara era um exemplo pra muita gente, e a perda dela mexeu bastante com a cidade. O pai dela, Vicente de Sabóia, é um cara muito querido pela comunidade, tanto por ter sido prefeito quanto pelo trabalho como médico. Então, além de ser uma perda pessoal enorme pra família, a cidade inteira sentiu a partida dela.
A família, em nota oficial, avisou que o velório seria reservado só pra parentes e amigos mais próximos, o que já era uma vontade da própria Maria Clara. Ela queria que esse momento fosse íntimo, respeitoso, bem no estilo dela, sabe? E eu acho isso muito bonito, porque mesmo numa situação tão dolorosa, ela ainda pensava no conforto de quem era mais chegado a ela. Nem todo mundo teria essa clareza.
A doença que levou a Maria Clara é uma tal de Porfiria Aguda Intermitente, uma coisa muito rara e hereditária. Ela acontece quando o corpo não consegue produzir direito uma substância chamada heme, que é super importante pras proteínas que o corpo precisa pra funcionar bem. E o pior é que essa doença costuma aparecer depois da puberdade, principalmente em mulheres, e vem com umas crises terríveis de dor. Imagina só, as primeiras crises da Maria Clara foram em maio, com umas dores abdominais que até confundiram com dengue no começo. Mas aí a coisa foi ficando séria e ela acabou indo parar na UTI, onde ficou lutando até não conseguir mais.
Eu fico pensando como deve ser difícil pra uma família passar por isso. E não só a família, né? A cidade também. Porque quando uma pessoa tão jovem e promissora como a Maria Clara vai embora assim, todo mundo sente um vazio. Ela tava estudando pra ser médica, tinha uma vida inteira pela frente, e do nada, tudo muda. Acho que isso serve de reflexão pra gente, sabe? Às vezes, a gente tá tão na correria do dia a dia que não para pra pensar em como a vida é frágil.
A comunidade de Luzilândia tá realmente de luto. A Maria Clara era vista como uma pessoa forte, mesmo com tudo que ela tava passando, e a gente sempre torce pra que histórias assim tenham um final diferente, né? Mas, infelizmente, a realidade é essa. E, no meio de toda essa tristeza, a gente só pode desejar força pra família dela, especialmente pro pai, que além de ser um grande médico, agora vai ter que lidar com a dor de perder uma filha tão jovem.
Eu espero que, de alguma forma, a história da Maria Clara inspire outras pessoas. Porque, mesmo lutando contra uma doença tão difícil, ela mostrou uma força e uma vontade de viver que com certeza vai ficar na memória de quem a conheceu. E que esse exemplo ajude a gente a ser mais grato pelo tempo que a gente tem aqui.