Drone flagra momentos finais de líder do Hamas antes de ser morto pelo Exército israelenses, em Gaza; vídeo

Nessa quarta-feira, um míssil israelense atingiu um prédio na Faixa de Gaza, onde tava o líder do Hamas, Yahya Sinwar. Depois do ataque, as Forças de Defesa de Israel (IDF) enviaram um drone pra lá, que acabou registrando o líder ferido, momentos antes dele ser morto pelos soldados. A imprensa de Israel divulgou uma gravação de um dos militares que tava na operação, contando tudo que rolou.

De acordo com o relato do soldado, o drone foi mandado lá pra confirmar se o líder tinha morrido mesmo. Quando o equipamento entrou nos escombros do prédio, o Sinwar tava lá, com o rosto coberto, e ainda tentou derrubar o drone jogando alguma coisa. Só que nesse momento, os soldados israelenses atiraram mais uma vez e acertaram ele, matando-o.

Só na manhã seguinte que as tropas foram até o local e conseguiram confirmar a identidade dele. Eles encontraram o corpo do líder do Hamas junto com uma quantia de dinheiro, doces (acredita?) e alguns documentos de identidade.

Soldados nem sabiam que era o Sinwar

Essa é a parte que muita gente não sabia. Durante mais de um ano, as forças de segurança de Israel, com ajuda dos Estados Unidos, estavam atrás do Sinwar. Eles usaram um monte de recursos e juntaram várias informações pra tentar capturar o cara, que foi um dos responsáveis pelos ataques que aconteceram em 7 de outubro. Mas, pelo que parece, nessa quarta-feira, uma equipe de soldados que ainda tava em treinamento acabou esbarrando com ele por acaso, durante uma operação no sul de Gaza. E quem contou essa história foram quatro oficiais de defesa de Israel.

O chefe do Estado-Maior do Exército israelense, o tenente-general Herzi Halevi, admitiu que essa operação não era planejada pra pegar o líder do Hamas. Segundo ele, foi um encontro inesperado mesmo. Ele disse: “A gente conduziu muitas operações especiais nessa guerra, em que a gente tinha informações precisas e mandou as tropas preparadas pra agir exatamente no lugar certo. Mas aqui, não foi assim, a gente não tinha essa informação”.

O que rolou foi que essa unidade tava patrulhando o sul de Gaza, quando os soldados se depararam com um grupo pequeno de combatentes, conforme explicaram as autoridades. Eles não estavam ali pra matar o Sinwar, e nem sabiam que ele tava naquele lugar. Com o apoio dos drones, começou um tiroteio entre os soldados israelenses e os militantes palestinos, e três deles acabaram mortos no confronto.

Durante essa troca de tiros, os soldados derrubaram parte do prédio onde os membros do Hamas tavam escondidos. Quando a poeira abaixou e eles começaram a olhar o que tinha sobrado, foi aí que notaram que um dos corpos tinha uma aparência muito parecida com a do líder do Hamas. Só aí que caiu a ficha e eles começaram a acreditar que, sem querer, tinham encontrado o cara que tava sendo procurado há tanto tempo.

Uma operação cheia de reviravoltas

Essa situação mostra como as coisas em zonas de conflito podem mudar rápido e nem sempre saem como o planejado. Mesmo com toda a tecnologia, com drones e todos os recursos que eles usam, ainda acontecem esses encontros inesperados que acabam mudando os rumos da operação. Muita gente pode pensar que tudo é sempre controlado e planejado, mas na real, tem muita coisa que é sorte ou acaso.

E é interessante ver que, mesmo com tanto tempo de preparação e busca, foi um grupo em treinamento que acabou topando com o Sinwar. Parece até coisa de filme, mas é a realidade por lá. Os soldados, que nem tinham ideia de que estavam tão perto de um alvo tão importante, acabaram fazendo a diferença, mesmo sem saber. Eles só descobriram depois, quando foram confirmar a identidade do líder do Hamas.

Isso também levanta um debate sobre a complexidade de conflitos como esse, onde, mesmo com todos os esforços de inteligência e recursos, tem muita coisa que foge ao controle. Não é tudo tão preto no branco como a gente vê na TV ou lê nos jornais. É um ambiente cheio de incertezas, e, às vezes, as coisas simplesmente acontecem.

No fim das contas, as ações de Israel continuam a gerar controvérsias e, claro, mais tensão na região. E, por mais que o objetivo seja desmantelar a liderança do Hamas, é um processo cheio de desafios e obstáculos. A morte de Yahya Sinwar é um marco, mas também um exemplo de como, em meio ao caos da guerra, nada é completamente previsível.

Vamos ver como os próximos dias vão se desenrolar e se isso vai mudar algo na dinâmica do conflito, mas, por enquanto, é mais um capítulo nessa história complicada que tá longe de ter um fim.



Recomendamos