Velório é interrompido em SC após família perceber bebê se mexendo

Sabe aquela situação que parece coisa de filme, mas aconteceu de verdade? Pois é, um caso desses aconteceu em Correia Pinto, uma cidade lá na Serra Catarinense, no sábado (19). Uma bebê de apenas 8 meses, que já tinha sido declarada morta, surpreendeu a família durante o próprio velório. Eles notaram que a criança estava se mexendo. Imagina o choque e o alívio ao mesmo tempo, porque, né, ninguém espera que algo assim aconteça.

A história começou quando os familiares já estavam fazendo o velório da bebê. De repente, notaram que ela mexeu. A primeira reação, claro, foi de desespero e esperança. Como assim, a criança que tinha sido dada como morta estava ali se movendo? No meio dessa confusão, chamaram um farmacêutico, que rapidamente utilizou um oxímetro infantil. Esse aparelhinho é usado pra medir a quantidade de oxigênio no sangue, e, para surpresa de todo mundo, os sinais vitais apareceram. O oxímetro mostrou que a bebê tinha saturação e batimentos cardíacos! Não era forte, mas ainda havia alguma coisa acontecendo.

Com essa notícia, a família acionou o Corpo de Bombeiros. O 5º Batalhão foi chamado e chegou ao local por volta das 19h, e os bombeiros logo verificaram a situação com um estetoscópio. Eles confirmaram que, realmente, a bebê tinha batimentos, mas eram bem fraquinhos. Além disso, ela não apresentava rigidez cadavérica, o que seria um dos sinais típicos de alguém que morreu. Só que, ao mesmo tempo, outros detalhes deixaram a equipe preocupada. As pupilas da bebê estavam contraídas e não reagiam à luz, o que normalmente não é bom sinal. Além disso, ela tinha uns inchaços na região do pescoço e das orelhas, o que sugeria algum tipo de problema mais sério.

Diante dessa situação confusa e urgente, os bombeiros não perderam tempo e decidiram levar a bebê para o Hospital Faustino Riscaroli. No hospital, os médicos fizeram novos exames, inclusive um eletrocardiograma, pra tentar entender melhor o que estava acontecendo com a pequena. A esperança era de que talvez tivessem cometido algum erro ao declarar a morte antes, mas, infelizmente, não foi o que aconteceu. Apesar de ainda haver alguma saturação de oxigênio, os médicos confirmaram que a bebê não tinha atividade elétrica cardíaca. Em outras palavras, o coração dela já não estava funcionando, e o óbito foi declarado novamente. É difícil imaginar o que a família passou nesse momento, depois de uma faísca de esperança, receber a confirmação de que, de fato, a criança tinha morrido.

Esse tipo de situação deixa todo mundo abalado, e não é pra menos. Os familiares, que já estavam lidando com a dor de perder uma bebê tão pequena, de repente se viram no meio de uma montanha-russa de emoções. Primeiro, o choque da morte, depois a esperança de que, talvez, algo estivesse errado, e no final, a dura realidade de perder alguém querido. São momentos assim que ficam marcados na vida de uma pessoa.

Agora, a família e as autoridades estão aguardando o laudo final do Instituto Geral de Perícias (IGP). O corpo da bebê foi recolhido e vai passar por uma autópsia, que deve determinar com precisão a causa da morte. Esse laudo será entregue à Polícia Civil em até 30 dias, e só então terão as respostas definitivas sobre o que realmente aconteceu. Se houve algum erro no processo ou se a situação foi mais complicada do que pareceu à primeira vista.

O que esse caso mostra, além da dor da família, é a importância de procedimentos médicos precisos, principalmente em casos de morte de bebês ou crianças pequenas. Erros podem acontecer, claro, mas situações assim aumentam ainda mais o sofrimento dos familiares, que já estão passando por um momento extremamente delicado. Agora, a esperança é que o laudo possa trazer algum tipo de explicação e paz pra essa família, que viveu um dos momentos mais angustiantes que se pode imaginar.

É uma história que mexe com todo mundo e faz a gente refletir sobre como, às vezes, a vida nos prega peças difíceis de entender. O que resta é esperar que a justiça e a medicina possam esclarecer tudo e trazer algum conforto pra quem ficou.



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