O ex-vocalista do Iron Maiden, Paul Di’Anno, infelizmente faleceu nessa segunda-feira, dia 21, aos 66 anos, lá na casa dele. Quem deu a notícia foi a gravadora independente que representava ele, em um comunicado pro site “Metro.uk”.
“A Conquest Music [selo de metal], em nome da família dele, tá triste em confirmar o falecimento de Paul Andrews, que todo mundo conhece como Paul Di’Anno”, disse a gravadora em nota oficial.
Paul nasceu em Chingford, que é no leste de Londres, em 17 de maio de 1958. Ele ficou famoso como vocalista do Iron Maiden entre 1978 e 1981, antes da banda explodir de vez com o Bruce Dickinson. A nota continuou dando detalhes sobre a vida dele.
Crescendo ali em Chingford, um subúrbio de Londres, Paul sempre teve essa coisa de música desde novo. Ele cantava em várias bandas de rock enquanto trabalhava como açougueiro e cozinheiro pra se sustentar. Olha só como as coisas são, né? Ele acabou entrando pro Iron Maiden depois que o Dennis Wilcock saiu da banda. Foi aí que o baterista Doug Sampson, que era amigo do Steve Harris e tocou com ele numa banda chamada Smiler, apresentou o Paul pro Steve. E foi nessa época que ele começou a usar o sobrenome “Di’Anno”, dizendo que tinha descendência italiana (vai saber, né?).
Agora, eu lembro de ter visto umas entrevistas do Paul onde ele falava como foi essa fase no Maiden. Era tudo muito cru, eles ainda tavam tentando achar o som deles, e ele tinha aquele jeito meio punk, meio agressivo, que deu um toque diferente pras primeiras músicas da banda. Muita gente até hoje gosta dos dois primeiros álbuns justamente porque a voz dele era bem única, meio rasgada, sabe? Acho que isso é o que fez a banda se destacar logo de cara.
Mas a vida dele não foi fácil, não. Depois que ele saiu do Iron Maiden, ele ainda tentou seguir carreira solo e formou outras bandas, mas nunca mais teve o mesmo sucesso. Ele passou por vários perrengues, teve problemas de saúde e até enfrentou dificuldades financeiras. Nos últimos anos, ele tava sempre nas notícias por conta da saúde dele, e chegou a fazer campanha pra arrecadar dinheiro pra tratamento médico. Isso mostra como, mesmo depois de tantos anos, ele ainda tinha uma base de fãs que o apoiava e lembrava do legado dele.
Di’Anno sempre foi uma figura meio controversa, com opiniões fortes e um jeito meio brigão. Pra muita gente, ele representava o lado mais rebelde do heavy metal, aquele que não liga pra regras e vai contra o sistema. Não era um cara que se preocupava muito com o que os outros pensavam, sabe? E acho que isso é uma das coisas que os fãs mais gostavam nele.
Enfim, é triste ver um nome tão importante pra história do metal partir, mas o legado dele com certeza vai continuar vivo. Os dois primeiros discos do Iron Maiden, com a voz dele, ainda são clássicos e muita gente, inclusive eu, considera um dos melhores momentos da banda. Vai ser lembrado sempre como aquele vocalista que ajudou a definir o som de uma das maiores bandas de metal do mundo.