A cantora Santrosa, que tava desaparecida desde sábado (9), foi encontrada morta em Sinop, no Mato Grosso, no domingo (10). Infelizmente, o corpo dela foi achado numa área de mata e, gente, ela tava decapitada. A cidade inteira ficou em choque! Ela foi velada na capela municipal da cidade nessa segunda-feira (11), e foi um momento de muita tristeza pra família e amigos.
Polícia descarta transfobia como motivo
A polícia descartou logo de cara a ideia de que o assassinato da Santrosa tenha sido por transfobia. Segundo o delegado Braulio Junqueira, que tá à frente do caso na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a investigação principal tá indo pra outro lado: parece que o crime tá relacionado com facção criminosa, o tal Comando Vermelho (CV). A polícia tá investigando se o motivo teria sido uma suspeita de que Santrosa tava passando informações pra outras pessoas. Mas, até agora, ninguém sabe quem seriam essas pessoas.
E o que deixa a coisa ainda mais complicada é que não se sabe se a própria Santrosa tinha alguma ligação direta com essas facções. A polícia também tá vendo se, por acaso, ela tava vazando informações do CV pra facção rival, o Primeiro Comando da Capital (PCC), ou até mesmo pra alguma figura política da região. Pra quem não sabe, Santrosa era suplente de vereadora pelo PSDB em Sinop — era a primeira vez que ela se metia na política.
O delegado chegou a dizer que, pela forma brutal com que foi feito o crime, parece ser mesmo a “marca registrada” dessa facção. “A gente precisa comprovar tudo isso. Mas o jeito como executaram o crime é típico dessa quadrilha. A polícia vai seguir trabalhando pra chegar nos responsáveis”, afirmou Junqueira.
Amigos falam sobre o medo que ela sentia
Amigos próximos da cantora falaram com a polícia e contaram que, depois que Santrosa entrou pra política, ela andava meio assustada com umas coisas que tavam rolando na cidade. Sinop é uma região onde o crime organizado tem muito poder, então parece que ela tava sentindo que tinha se metido num vespeiro. Até agora, a polícia não conseguiu prender ninguém ou identificar suspeitos desse crime tão cruel.
Família em luto e busca por justiça
Gente, o velório dela foi de cortar o coração… Na segunda-feira (11), o pai dela, Cristóvão da Rosa, falou com uma afiliada da TV Globo lá em Mato Grosso. Ele tava claramente destruído: “Ela era um amor de pessoa! Perdi minha filha e nem sei o motivo”, ele disse, desolado. Dá pra imaginar a dor?
A mãe, Nilda Salete dos Santos, só quer justiça. Ela pediu que os responsáveis por essa barbaridade paguem pelo que fizeram. “Agora só espero justiça. Que eles sejam punidos de verdade”, disse ela.
Legado de uma ativista dedicada
Além de ser cantora, Santrosa também era super envolvida nas causas LGBTQIAPN+. Um amigo dela, o Jean de Souza Ortiz, comentou o quanto ela era importante pra comunidade. “Eu conhecia a Santrosa há mais de 10 anos. Durante todo esse tempo, ela sempre mostrou muito carinho e amor em tudo que fazia”, relembrou Jean, emocionado.
Segundo ele, Santrosa era uma verdadeira inspiração pra todo mundo que lutava pelos direitos da comunidade. “Ela sempre lutou com todas as forças por todo mundo. O que ela deixa agora é um legado incrível pra gente continuar honrando”, completou ele.
E agora?
Por enquanto, a investigação tá rolando e a gente espera que a polícia consiga desvendar logo esse crime terrível. A cidade toda tá de luto, porque, além de ser uma artista talentosa, Santrosa era uma pessoa querida e que ajudava muita gente.
Agora, resta esperar pra ver se as autoridades vão conseguir prender os responsáveis por essa barbaridade. Vamos torcer pra que a justiça seja feita e que a família dela consiga, pelo menos, um pouco de paz no meio de tanta dor. Que a memória da Santrosa inspire ainda mais pessoas a lutarem por um mundo melhor, porque ela merecia muito mais do que esse fim trágico.