Jogador de futebol é baleado na cabeça depois de pisar no pé de traficante no réveillon

Um jovem chamado Kauan, de 18 anos, que era jogador amador e sonhava em ser profissional, acabou se envolvendo numa tragédia que abalou a galera de Queimados, na Baixada Fluminense. A confusão rolou num baile funk na virada do ano, logo na madruga do dia 1º de janeiro. Quem imaginaria que uma noite pra comemorar ia acabar desse jeito?

Tudo começou com uma pisada no pé. Sim, pisada no pé! Segundo o que tá sendo falado, Kauan teria pisado sem querer no pé de um cara que, pra azar dele, era um traficante conhecido como ‘Testa de Ferro’. O tal traficante, que dizem ser o “gerente” do tráfico na comunidade São Simão, não levou na esportiva e exigiu um pedido de desculpas. Mas Kauan, que talvez tenha ficado nervoso ou sem saber o que fazer, não pediu.

E foi aí que tudo desandou. Testa de Ferro, sem pensar duas vezes, puxou uma arma e atirou na cabeça do Kauan. Uma coisa absurda e totalmente desumana. O jovem foi socorrido na hora e levado pra UPA de Queimados. Mas a situação dele era tão grave que precisaram transferir ele pro Hospital da Posse, em Nova Iguaçu.

Agora a família tá vivendo um pesadelo. Nas redes sociais, os parentes têm feito pedidos desesperados por doação de sangue. A mãe do Kauan, dona Maria, publicou um vídeo emocionado pedindo ajuda e orando pela recuperação do filho. A cidade toda parece estar mobilizada, mas o estado dele ainda é gravíssimo. Ele tá no CTI e, até onde se sabe, passou por novos exames nessa sexta-feira.

Os amigos do Kauan contaram que ele era apaixonado por futebol desde criança. Ele jogava como goleiro e ainda era fera na altinha, aquele jogo que a galera faz na praia ou na quadra, sabe? O sonho dele era virar jogador profissional, vestir a camisa de um time grande e mudar a história da família. Quem conhece ele fala que era um menino tranquilo, cheio de esperança e talento.

A polícia tá investigando o caso e já abriu um inquérito na 55ª DP de Queimados. Mas, como a gente sabe, muitas vezes é difícil ver esses casos terminarem com justiça de verdade. A violência na Baixada Fluminense é uma realidade que parece não ter fim. Todo dia é uma história nova, e os jovens são os que mais sofrem com isso.

Esse caso do Kauan não é só uma tragédia individual. É um reflexo do quanto a nossa sociedade tá doente, onde a vida humana parece valer tão pouco. A gente se pergunta: até quando isso vai continuar acontecendo? Quantos outros jovens vão ter os sonhos interrompidos dessa forma tão brutal?

O jeito agora é torcer pra que Kauan tenha uma recuperação milagrosa e que a família dele encontre forças pra passar por esse momento. E, quem sabe, esse caso sirva pra abrir os olhos das autoridades e de todo mundo sobre a necessidade de mudar essa realidade. Porque, no final das contas, cada vida importa.



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