Vendendo empadas para sobreviver, Regininha Poltergeist relembra vida de luxo com fama

Regininha Poltergeist foi um nome muito conhecido nos anos 90, principalmente por sua participação em programas de TV e pela fama que ganhou como musa. Hoje, no entanto, ela leva uma vida bem diferente: vende empadas pelas ruas do Rio de Janeiro para garantir o sustento.

Em uma entrevista recente no Domingo Espetacular, ela abriu o coração e contou um pouco sobre como a fama veio e se foi, e o que aconteceu nesse meio tempo. Segundo ela, durante a época em que estava no auge, ganhou bastante dinheiro e chegou até a ter cinco apartamentos e vários carros. “Trabalhei muito e conquistei bastante coisa. Usei o dinheiro para ajudar minha família, meus filhos. Só que a gente só dá valor quando perde”, desabafou Regininha, lembrando que, apesar das conquistas, a vida nem sempre segue o caminho que esperamos.

O grande ponto de virada na vida de Regininha foi quando ela engravidou. Para ela, a carreira artística é muito difícil de conciliar com a maternidade, principalmente quando se tem que lidar com tudo sozinha. “Eu tinha que cuidar de tudo: levar meu filho para a escola, fazer compras, trabalhar. Foi uma fase bem complicada”, disse ela, refletindo sobre os desafios que enfrentou ao longo dos anos.

A crise financeira veio junto com a maternidade, e Regininha teve que lidar com a realidade de perder tudo o que havia conquistado. Em um dos períodos mais difíceis, ela chegou a morar em um posto de gasolina. Mas, apesar de tudo, ela não se deixou abater. Fãs de sua época de fama ajudaram a musa, e ela conseguiu se reerguer. Hoje, Regininha vive com os pais, e a vida parece estar um pouco mais estável.

Ela também revelou que, embora tenha parado de estudar no meio do caminho, não descarta a possibilidade de voltar para a faculdade. “Eu comecei a faculdade de jornalismo, mas não pude terminar. Eu queria ter seguido com isso. Mas nunca é tarde, né? Tem gente que entra na faculdade com 70, 80 anos. Enquanto a gente tiver vida, a esperança não morre”, afirmou com um sorriso no rosto, mostrando que ainda há sonhos a serem realizados.

Porém, a vida de Regininha também teve seus momentos de dificuldade emocional. Em agosto do ano passado, ela precisou ser internada por 10 dias para tratamento psiquiátrico após ser diagnosticada com transtorno psicótico. Foi um período tenso e doloroso, mas ela está em recuperação e tenta seguir em frente com a cabeça erguida.

A história de Regininha é um daqueles relatos que mostram como a fama pode ser passageira e como a vida tem altos e baixos. Mesmo com todas as dificuldades, ela continua com a esperança de dias melhores, e, quem sabe, um futuro de novos projetos, como a faculdade e até uma possível volta ao mundo artístico.

De certa forma, a trajetória de Regininha é um lembrete de que as coisas podem mudar rapidamente, e que, no fim das contas, o que fica é a nossa força para enfrentar as adversidades da vida. Ela é um exemplo de superação, alguém que não deixou a fama subir à cabeça, mas que também não se deixou afundar pelas quedas que a vida impôs.





Recomendamos