No sábado, 11 de janeiro, um avião do grupo Amaggi se acidentou em Ribeirão Cascalheira, no estado de Mato Grosso, uma região que fica no Vale do Araguaia. O incidente ocorreu quando a aeronave ultrapassou os limites da pista durante uma tentativa de pouso em uma fazenda do próprio grupo.
O avião estava com sete pessoas a bordo: um piloto e seis passageiros, todos funcionários da Amaggi, uma das maiores empresas do setor de agronegócio do Brasil. Felizmente, a empresa informou que ninguém ficou ferido. Eles ainda afirmaram que as causas do acidente serão investigadas. “Vamos aguardar a apuração do ocorrido”, disse a empresa em um comunicado enviado ao site Metrópoles.
A assessoria de imprensa da Amaggi explicou que o voo partiu de Confresa, uma cidade que fica a cerca de 300 km de Ribeirão Cascalheira. O destino do voo era uma propriedade rural na região, onde a equipe de colaboradores iria realizar alguma atividade ligada à empresa.
A Amaggi é bem conhecida no Brasil, principalmente pelo seu grande porte na produção de grãos, como soja e milho. Entre os sócios da companhia, está o Blairo Maggi, ex-ministro da Agricultura e ex-governador de Mato Grosso, que tem uma forte influência no agronegócio.
O avião envolvido no acidente é um King Air 350, uma aeronave de médio porte. Ela pode atingir velocidades de até 580 km/h e tem um peso máximo de decolagem de 4.536 quilos. Embora tivesse sete pessoas a bordo, o avião tem capacidade para até 11 pessoas, incluindo o piloto, o que indica que ainda havia mais espaço disponível no momento do acidente.
Sobre a investigação, a Polícia Civil de Mato Grosso informou que não havia registro de ocorrência referente ao acidente, ou seja, não houve boletins de ocorrência relacionados. Já o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que é o órgão responsável pela investigação de acidentes aéreos, revelou que enviou uma equipe de Brasília para o Mato Grosso. A missão da equipe é apurar as causas do acidente e coletar todas as informações necessárias para entender o que aconteceu. Segundo o Cenipa, no início da investigação, são aplicadas técnicas específicas, realizadas por profissionais qualificados que fazem a coleta e preservação dos dados, além de verificar os danos causados ao avião e reunir outras informações importantes.
A investigação deve esclarecer, ao longo dos próximos dias ou semanas, o que realmente causou o incidente, seja erro humano, problema mecânico ou alguma falha de infraestrutura na pista de pouso. O caso tem gerado bastante repercussão local, principalmente porque a Amaggi é uma empresa de grande porte no estado e o acidente envolveu uma aeronave que fazia parte de sua frota. Muitos se perguntam se houve falha nas condições do avião, ou se o acidente foi consequência de algum outro fator.
É importante destacar que acidentes aéreos, apesar de raros, sempre geram grande preocupação, pois envolvem vidas e a segurança de quem viaja. Por isso, as investigações são tão essenciais, pois garantem que as causas sejam identificadas e, se possível, medidas preventivas sejam adotadas para evitar que situações como essa voltem a acontecer.