Na manhã dessa quinta-feira (16/1), um delegado da polícia civil, Mikhail Rocha Menezes, que já estava afastado do trabalho há 30 dias, acabou virando notícia da pior forma possível. O servidor público, aparentemente em surto, atirou na esposa, na empregada e depois foi parar no Hospital Brasília do Lago Sul, onde atirou numa funcionária do hospital também!
Tudo começou no condomínio Santa Mônica, lá em São Sebastião. Não se sabe exatamente o que rolou dentro da casa, mas o delegado baleou a esposa e a empregada. Já dá pra imaginar o desespero, né? Logo depois, ele foi pro hospital buscar atendimento pro filho de 7 anos, que, segundo ele, tava vomitando. Até aí, nada que fugisse muito da lógica, mas o problema foi o que aconteceu na sequência.
Chegando lá, o delegado ficou revoltado porque não conseguiu atendimento prioritário. A gente sabe como fila de hospital é complicada, mas nada justifica o que ele fez: ele simplesmente sacou a arma e atirou numa enfermeira. A vítima, identificada como Priscila Pessôa Rodrigues, tem 45 anos e acabou sendo atingida. Os médicos correram pra atender ela ali mesmo no hospital. Parece que o tiro deixou fragmentos na coluna dela, e ela teve que ser avaliada por um neurocirurgião.
Agora pensa só: um hospital, lugar que deveria ser seguro, vira palco de uma cena de terror dessas. As enfermeiras que estavam por lá ficaram em choque e, depois, foram chamadas pra prestar depoimento como testemunhas. Imagina como deve ter sido dar essa declaração na delegacia, com os nervos ainda à flor da pele.
O delegado não foi longe, não. Ele acabou preso pela PM pouco depois, por uma equipe do Patamo (é tipo um grupamento de patrulhamento tático). Depois disso, levaram ele direto pra Corregedoria da Polícia Civil do DF. Como ele tava visivelmente em surto, o cara nem conseguiu prestar depoimento na hora.

Enquanto isso, o hospital tentou manter as coisas funcionando normalmente. Em nota, eles garantiram que os atendimentos aos outros pacientes seguiram sem nenhum problema. Mas, na real, dá pra imaginar que o clima lá deve ter ficado pesado.
Fica difícil entender como alguém que deveria zelar pela segurança das pessoas acaba fazendo uma coisa dessas. Será que os 30 dias afastado já eram por algum problema psicológico? Não dá pra ter certeza, mas é algo que as autoridades precisam investigar.
Olha, eu nunca passei por uma situação assim, mas só de ouvir relatos já dá aquele aperto no peito. Imagina você estar no hospital, preocupado com alguém da sua família, e de repente ter que lidar com um tiroteio? Quem tava lá vai carregar isso na memória por muito tempo.
E mais uma coisa: será que o sistema de segurança dos hospitais tá preparado pra esse tipo de situação? Porque, com o aumento de casos de violência no país, é algo que devia ser revisto. De qualquer forma, espero que as vítimas se recuperem bem e que justiça seja feita.
No fim das contas, fica aquele sentimento de impotência. A gente nunca sabe quando alguém vai perder o controle assim. O jeito é torcer pra que esses episódios sirvam de alerta e pra que, sei lá, alguma mudança positiva aconteça no sistema como um todo.