Tristeza: Estudante de 19 anos é morto a tiros enquanto jogava sinuca

Paulo Henrique Barbosa Vieira, de apenas 19 anos, foi assassinado a tiros na noite da última quarta-feira, dia 5, enquanto jogava sinuca com amigos em um bar localizado em Mirassol D’Oeste, município a cerca de 300 km de Cuiabá, no Mato Grosso. O caso, que chocou a cidade, ainda está sendo investigado, e o suspeito do crime segue foragido.

O jovem, que havia se mudado recentemente para a cidade para cursar medicina, estava no estabelecimento com um grupo de colegas quando tudo aconteceu. Segundo relatos de testemunhas ao site RD News, o suspeito chegou ao local e passou alguns minutos observando o ambiente, como se estivesse planejando seus próximos passos.

Em determinado momento, o homem, que usava um capacete, sacou uma arma e disparou contra Paulo Henrique. Após o crime, ele fugiu em uma motocicleta, dificultando sua identificação. O ataque ocorreu por volta das 21h30, de acordo com informações preliminares.

Tentativa de socorro e investigação

Mesmo ferido, Paulo Henrique chegou a ser levado ao hospital mais próximo por uma equipe de socorristas. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e teve a morte confirmada ainda no local.

Após o ocorrido, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no bar para coletar evidências que possam ajudar a esclarecer o crime. O corpo do estudante foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetido ao exame de necropsia.

Até o momento, as autoridades não divulgaram informações adicionais sobre o autor do crime ou suas possíveis motivações. A Polícia Civil continua investigando o caso, que deixou familiares, amigos e moradores da região em estado de choque.

Jovem publicitária morre em desabamento de igreja na Bahia

Enquanto o Mato Grosso se abala com a perda de Paulo Henrique, a Bahia também viveu uma tragédia na mesma data. Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, faleceu na tarde da quarta-feira, dia 5, após o desabamento do teto da Igreja São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, em Salvador.

Giulia era natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e estava em Salvador como parte de uma viagem de férias. Formada em Publicidade e Propaganda, a jovem trabalhava como analista de marketing em uma multinacional de alimentos na capital paulista.

O acidente que tirou a vida de Giulia

A tragédia ocorreu enquanto a jovem visitava o templo histórico, um dos pontos turísticos mais icônicos do centro de Salvador. O teto da igreja desabou repentinamente, deixando Giulia gravemente ferida. Equipes de resgate foram acionadas, mas ela não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a CNN, a jovem costumava compartilhar momentos de sua rotina nas redes sociais, incluindo registros de viagens, aniversários e encontros com amigos. Na terça-feira, um dia antes do acidente, Giulia havia postado uma foto da Baía de Todos os Santos, com o Forte de São Marcelo ao fundo, expressando sua admiração pelas belezas da cidade.

Histórias interrompidas

Tanto Paulo Henrique quanto Giulia tiveram suas vidas interrompidas de forma abrupta e trágica, deixando um rastro de tristeza e indignação. Em Mirassol D’Oeste, o assassinato de um jovem que estava apenas começando sua jornada na medicina expõe mais uma vez a violência que assola tantas regiões do país. Já em Salvador, a morte de Giulia em um local que deveria simbolizar paz e história destaca a necessidade de cuidados com o patrimônio público para evitar tragédias semelhantes.

Ambos os casos ainda estão sendo investigados, mas o impacto das perdas já é sentido profundamente por familiares, amigos e pelas comunidades que os acolhiam. A dor das famílias é acompanhada de uma pergunta que ecoa: como evitar que vidas tão jovens sejam interrompidas dessa forma?

Uma reflexão necessária

Histórias como a de Paulo e Giulia nos fazem lembrar da fragilidade da vida e da importância de medidas que garantam mais segurança, seja no combate à violência, seja na preservação de espaços históricos. Enquanto aguardamos respostas sobre os dois casos, resta a todos nós refletir sobre como construir um futuro mais seguro e menos marcado por tragédias.