O Hospital Nossa Senhora do Pari, que fica no centro de São Paulo, tá no meio de uma baita polêmica. Funcionários da unidade denunciaram que os médicos estão usando furadeiras de casa, aquelas que a gente compra pra furar parede, nas cirurgias ortopédicas. E essa história deixou um monte de gente revoltada e preocupada.
De acordo com um trabalhador do hospital, os médicos não só usam essas furadeiras como também algumas são até adaptadas por eles mesmos. Parece até surreal, mas segundo o funcionário, tem até ferramenta com a marca raspada, como se tentassem esconder de quem são. Ele explicou que são entre cinco e nove furadeiras que o hospital tem e que são aquelas de uso comum mesmo, que você encontra em qualquer loja de materiais de construção. Algumas dessas furadeiras, ainda segundo o trabalhador, têm isolamento no cabo e outras foram até reformadas pelos próprios médicos. Quem souber, sabe que isso não tem nada a ver com a qualidade ou segurança de um instrumento cirúrgico, né?
O mais chocante é que, em uma reportagem do SP 2, foi mostrado que essas furadeiras estavam cobertas de sangue. A cena gerou um pânico entre algumas pessoas que trabalham no hospital, principalmente aquelas que não fazem parte desse problema e se sentem preocupadas com as condições de saúde dos pacientes. Não é pra menos, né?
Uma das informações que vazaram foi de uma fonte que revelou que a pessoa responsável pela compra dos materiais no hospital estava optando por comprar produtos mais baratos, e isso inclui as furadeiras de uso doméstico que são utilizadas nas cirurgias. Essa falta de cuidado com a saúde e segurança dos pacientes chamou a atenção das autoridades, já que, de acordo com a Anvisa, isso é completamente proibido. Desde 2008, a Anvisa colocou uma série de regras de segurança, porque o uso de equipamentos não apropriados pra cirurgia oferece um risco enorme à saúde pública.
A resposta do hospital não demorou muito. Eles divulgaram uma nota dizendo que todos os equipamentos usados nas cirurgias são aprovados pelos órgãos competentes e que passam por fiscalizações regulares. Eles tentaram se justificar, mas, ao mesmo tempo, não estão muito explicativos sobre o que realmente está acontecendo dentro da unidade. E pra aumentar a confusão, o Conselho Regional de Medicina entrou na história e anunciou que vai investigar o caso. Aparentemente, ninguém da fiscalização do hospital quis falar com a imprensa, então a coisa fica ainda mais nebulosa.
É claro que todo mundo espera que essa situação seja resolvida logo. O que aconteceu no Hospital Nossa Senhora do Pari é sério e não dá pra ignorar. A saúde dos pacientes tá em jogo, e qualquer coisa que coloque isso em risco deve ser investigada até o fim. O que a gente sabe é que, se os médicos estavam usando furadeira de casa, é um descaso sem tamanho, e é bom que todo mundo se mobilize pra que isso não vire rotina em outras unidades de saúde.
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