Na manhã desta terça-feira, um grave acidente na BR-116, no município de Chorrochó, Bahia, tirou a vida do médico oftalmologista Wellington Furtado, de 32 anos. O profissional, natural do Ceará, viajava a trabalho quando sua caminhonete colidiu violentamente com um caminhão. Infelizmente, ele não resistiu ao impacto e morreu no local.
Além de Wellington, um funcionário que o acompanhava no veículo ficou gravemente ferido. Ele foi socorrido por equipes de emergência e encaminhado a um hospital da região, onde permanece internado. Seu estado de saúde não foi divulgado até o momento.
Circunstâncias do acidente
O acidente ocorreu no quilômetro 50,6 da BR-116, uma das rodovias mais movimentadas do país. Segundo relatos de testemunhas, o caminhão teria invadido a pista contrária, forçando o médico a tentar uma manobra brusca para evitar a colisão. No entanto, a tentativa foi em vão. A caminhonete foi atingida com força, resultando em danos irreparáveis e na morte instantânea de Wellington.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada e isolou a área para a realização da perícia. A investigação busca esclarecer os detalhes do acidente e verificar se houve falha humana ou problemas mecânicos nos veículos envolvidos. O laudo técnico deverá ser divulgado nos próximos dias.
Luto e homenagens
A notícia da morte de Wellington Furtado causou grande comoção, especialmente entre seus familiares, amigos e pacientes. Ele era proprietário de uma clínica oftalmológica em Brejo Santo, no interior do Ceará, onde atendia centenas de pessoas.
O centro médico emitiu uma nota lamentando a perda do profissional, destacando sua dedicação à medicina e o carinho com que tratava seus pacientes. “Dr. Wellington era um profissional exemplar, um ser humano generoso e um amigo leal. Sua partida deixa um vazio imensurável”, diz o comunicado.
Colegas de profissão também prestaram homenagens nas redes sociais. Muitos relataram histórias que evidenciam o caráter altruísta do oftalmologista. “Ele fazia questão de atender quem mais precisava, muitas vezes realizando cirurgias gratuitas para aqueles que não tinham condições de pagar”, escreveu um amigo próximo.
Uma paixão além da medicina
Além de sua trajetória na oftalmologia, Wellington Furtado era um grande entusiasta da vaquejada. Sempre que podia, participava de competições e eventos ligados ao esporte. Amigos do meio lamentaram sua morte, ressaltando que ele levava o mesmo empenho da profissão para as arenas.
“Era um competidor apaixonado, daqueles que vibram com cada disputa. Ver um amigo partir dessa forma é muito doloroso”, disse um companheiro de vaquejada.
Segurança no trânsito e reflexão
A morte do médico reacende o alerta sobre os perigos nas rodovias brasileiras. A BR-116, onde o acidente ocorreu, é conhecida pelo alto índice de colisões fatais. Motoristas enfrentam diariamente desafios como pista mal conservada, tráfego intenso e imprudência de condutores.
Especialistas ressaltam a importância de uma condução responsável e da manutenção preventiva dos veículos. Além disso, cobram das autoridades melhorias na infraestrutura das estradas para reduzir o número de tragédias como essa.
Um legado que permanece
Mesmo com sua partida prematura, Wellington Furtado deixa um legado de profissionalismo e humanidade. Sua história inspira outros médicos e reforça a importância da empatia no atendimento aos pacientes.
A dor da perda é imensa, mas sua memória seguirá viva no coração de quem teve o privilégio de conhecê-lo e ser cuidado por ele. Em tempos de despedidas difíceis, fica a lição de valorizar cada momento ao lado de quem amamos.