Felipe Araújo relembrou com muito sentimento como soube da morte do irmão, Cristiano Araújo, e foi bem sincero ao falar sobre o impacto que aquilo teve em sua vida. Em uma entrevista no programa Viver Sertanejo, que vai ao ar no próximo domingo (2), o cantor compartilhou os detalhes do dia mais difícil que ele já viveu, e a tristeza ficou bem evidente na sua fala.
Tudo começou de uma maneira até um pouco menos dramática. Felipe estava em Goiânia fazendo um show e seu irmão, Cristiano, estava com a agenda perto de lá, a uns 180 km de distância, se não me engano. Felipe seguiu o show normalmente, até porque não sabia ainda da gravidade do acidente que tinha acontecido. Ele contou que, depois do show, foi pra casa e deitou para descansar, quando recebeu várias ligações, todas contando que o irmão tinha sofrido um acidente. Só que as notícias não eram claras, e disseram até que Cristiano teria quebrado o braço.
A família, na tentativa de poupá-lo um pouco, não quis contar tudo logo, e só mencionaram o acidente de forma mais leve. Felipe tentou entender a situação, mas, pelo jeito, ninguém queria dizer a verdade de cara. O cantor contou que teve que esperar até chegar ao hospital para entender o que realmente estava acontecendo. “Fui pro hospital, encontrei meu pai lá, e ficamos esperando por horas, até umas 7 da manhã”, disse ele, lembrando da tensão do momento.
Foi quando o médico chamou ele e o pai para conversar em particular. E foi ali que a realidade caiu, de uma vez por todas. O baque foi tão grande, tão doloroso, que Felipe até usou a expressão “um puxão de tapete”. Ele falou que, naquele momento, a vida dele mudou para sempre. Além de perder o irmão, viu o sofrimento do pai, e isso, com certeza, marcou a vida de todo mundo da família. A dor de perder alguém tão próximo é uma coisa impossível de medir, e ele hoje, como pai, consegue sentir um pouco da angústia que seu pai deve ter vivido.
Esse momento é algo que vai ficar marcado na memória de Felipe para sempre, claro. A gente sabe que, quando um amigo ou familiar conta algo tão pessoal, é difícil de imaginar a dor que a pessoa passou. A gente, às vezes, pensa que é só mais uma história triste, mas quem viveu aquilo sente de uma forma única, como se aquele pedaço de vida tivesse sido arrancado de uma vez, sem mais nem menos.
É curioso ver como o Felipe, ao longo dos anos, lidou com tudo isso e até usou a dor como combustível para sua carreira. Mas, ao mesmo tempo, é impossível não perceber o quanto o cara sofreu e ainda carrega essa dor, de uma forma ou de outra. A perda de um irmão tão querido nunca sai por completo, e ele deve carregar isso de forma silenciosa até hoje.
Eu acho que todo mundo que já passou por uma perda muito grande pode se identificar com essa história. Não tem como não se emocionar e, ao mesmo tempo, respeitar a coragem de Felipe em falar sobre isso publicamente. Com certeza, deve ser um alívio para ele também poder dividir esse sentimento com quem sempre o apoiou.
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