A adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi abusada sexualmente antes de ser encontrada sem vida no município de Cajamar. Vale ressaltar que a informação foi confirmada à CNN pela defesa da família, Fábio Costa, que contou que teve acesso ao laudo pericial preliminar nesta terça-feira (11).
Segundo com o documento, a adolescente teria sido assassinada entre os dias 1º e 2 de março, de três a quatro dias antes do corpo ser localizado em uma região de mata na cidade de Cajamar.
Vale ressaltar também que, até o momento, um homem foi preso pelo crime brutal. O suspeito em questão, Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, acusado de ser o dono do veículo Toyota Corolla visto próximo ao local do crime.
Os investigadores da Polícia Civil encontraram sangue no porta-malas do carro e mandaram o material para perícia, que deve demorar um pouco mais de um mês para ter resultado.
O portal CNN entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública para mais informações e até o fechamento desse artigo não recebeu resposta.
Relação entre suspeitos e a vítima
A Polícia Civil de São Paulo investiga a relação entre Vitória Regina de Sousa e os três suspeitos de envolvimento em seu desaparecimento e morte. A jovem de 17 anos desapareceu no dia 26 de fevereiro e foi encontrada uma semana depois, em uma região de mata, em Cajamar, na Grande São Paulo.
O diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, em coletiva de imprensa nessa segunda-feira (10), afirmou que a polícia trabalha com a hipótese de sequestro e aguarda resultados de perícias para responsabilizar os envolvidos no caso.
O ex-namorado Gustavo Vinícius Moraes, o dono do veículo visto perto do local do crime, Maicol Sales dos Santos, e o amigo Daniel Lucas Pereira são os alvos principais das investigações. A investigação busca desvendar o envolvimento, e posteriormente, o papel de cada um no crime.
vizinhos ouviram gritos da casa de suspeito após desaparecimento de jovem
Vizinhos de Maicol Antonio Sales dos Santos, o principal suspeito de estar envolvido na morte da jovem Vitória Regina de Sousa, falaram sobre gritos que ouviram vindo da casa do homem. Isso foi revelado por eles durante o depoimento à Polícia Civil de São Paulo. De acordo com o delegado Luiz Carlos do Carmo, que comanda o Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (DEMACRO), também foi encontrado sangue no carro de Maicol, o que reforça a suspeita de sua participação no crime.
Em uma coletiva de imprensa, o delegado comentou sobre o caso: “Com a prisão do Maicol, conseguimos dar um grande passo. Ele é um dos responsáveis por essa barbárie, com as facadas, a degola e toda a tortura que a vítima sofreu”, afirmou. Segundo ele, a investigação está focada na tentativa de descobrir o local exato onde Vitória foi mantida em cativeiro antes de ser morta.
A história é realmente triste e tem deixado todos em choque. Imagina só, uma jovem que tem toda a vida pela frente sendo brutalmente assassinada desse jeito. É complicado até de entender. E não para por aí. Além das provas que apontam para Maicol, a polícia ainda está atrás de mais evidências que possam dar uma luz sobre o que realmente aconteceu nos dias que antecederam o assassinato.
Tem um detalhe bem assustador que foi mencionado também: algumas das testemunhas ouvidas pela polícia foram ameaçadas, tentando forçar uma mudança nos depoimentos. A coisa ficou feia de vez. O caso não é apenas sobre a morte de Vitória, mas também sobre a violência que tenta silenciar quem sabe o que realmente aconteceu. Isso mostra a gravidade do que estamos lidando.
E a investigação sobre o estupro, que também está sendo considerada, ainda está em andamento. A Polícia Técnico-Científica precisa terminar os exames para confirmar se o sangue encontrado no carro de Maicol realmente é da vítima. O resultado do exame de DNA deve sair em cerca de um mês, mas até lá, a angústia só aumenta. Enquanto isso, a população e os familiares de Vitória aguardam por respostas mais claras.