Carlos Alberto e Vanessa, pai e irmã da Vitória, deram uma entrevista para o SBT nesta quinta-feira (13) e falaram sobre como foi o último contato com a jovem, que foi brutalmente assassinada em Cajamar, no interior de São Paulo. Eles contaram como está sendo difícil lidar com a perda e as incertezas do caso.
O pai de Vitória explicou que naquele dia ele havia pedido para a filha dormir na casa da irmã, porque ela ficava mais perto do shopping onde trabalhava. Como o carro dele estava quebrado, ele não poderia buscá-la no ponto de ônibus, como fazia todos os dias.
PAI FALA SOBRE O QUE ACONTECEU
Carlos Alberto contou, com voz embargada, que a filha disse que queria ir para casa, mas ele insistiu para que ela fosse para a casa da irmã. “Eu falei pra ela dormir na casa da irmã, porque era mais perto do trabalho. Mas aí, ela falou que queria vir pra casa mesmo”, disse ele. “Aí fiquei esperando ela chegar, já era pra ela ter pegado o ônibus, e ela não apareceu. Fui atrás, liguei na empresa de ônibus, perguntei se algum veículo tinha quebrado. Fui ligando, liguei pra ela, liguei pra outra irmã, pedi pra procurarem ela. Só depois é que fui na delegacia fazer o boletim de ocorrência”, lembrou o pai.
Ele falou, também, sobre a dor imensa de perder a filha de apenas 17 anos. “Tá sendo muito difícil. Era uma menina cheia de vida, com tanto futuro, e agora sem nenhuma explicação. Não tem como aceitar ainda. A dor é enorme e a sensação de impotência também”, revelou Carlos Alberto, com tristeza na voz.
O pai ainda comentou sobre Maicol Antonio Sales dos Santos, que a polícia aponta como o principal suspeito do crime. Segundo ele, nunca teve contato com o rapaz, que teria sido ex-namorado de Vitória. “Nunca conheci ele, não sei quem é. Agora, tudo tá muito confuso. A polícia está investigando, mas ainda não temos respostas”, disse.
A DIFICULDADE DE VANESSA EM ACEITAR A MORTE DA IRMÃ
Vanessa, irmã de Vitória, também falou sobre como está sendo complicado aceitar a morte da irmã e o vazio que ficou. “Era uma menina sonhadora, cheia de planos. Ela amava as crianças, gostava de ajudar todo mundo. Ela tinha um coração enorme. Era muito difícil não se apaixonar pelo jeitinho dela”, relembra Vanessa, com lágrimas nos olhos.
Ela contou ainda que as lembranças da Vitória são muitas, principalmente as mais simples, como quando a irmã a ajudava nas tarefas diárias ou quando estavam juntas, rindo e conversando. “Era tudo tão simples com ela. Não precisava de muita coisa pra se divertir, mas sempre tinha aquele brilho no olhar, sabe? Ela era cheia de vida”, disse Vanessa, com uma saudade que é impossível esconder.
A POLÍCIA CONTINUA INVESTIGANDO O CRIME
Enquanto isso, a polícia segue investigando o caso, tentando encontrar mais informações que ajudem a esclarecer o que realmente aconteceu com a jovem Vitória. Mas, por enquanto, tudo ainda é muito nebuloso e sem respostas concretas. A família está em busca de justiça, mas o luto e a dor pela perda de Vitória continuam sendo o maior desafio.
É triste pensar que uma vida tão jovem foi tirada de forma tão brutal, e, apesar da dor, Carlos Alberto e Vanessa afirmam que vão continuar buscando justiça e respostas, mesmo que o processo seja longo e difícil. “Agora, o que a gente quer é saber o que realmente aconteceu. Não pode ficar assim, sem explicação”, finalizou o pai de Vitória.
