Caso Vitória: atitude de sobrinha, de 4 aos, ao descobrir que tia morreu surpreende

A sobrinha de Vitória, que tem apenas 4 anos, já entendeu de alguma forma que a tia não está mais entre eles. Giulia Oliveira, mãe da menina e cunhada da jovem que faleceu, contou com detalhes o momento difícil que viveu ao ter que explicar à criança o motivo da ausência de Vitória.

“Ela pegou o celular do pai dela, o Everton, viu uma foto da Vitória. Aí ela olhou pra mim, olhou pro Everton e começou a falar: ‘Tia, mãe, eu quero a tia de volta. Eu quero a minha tia de volta’. Acho que isso é o mais difícil, essa dor que a gente sente vendo ela assim”, disse Giulia, aos prantos, enquanto recordava esse momento de angústia.

Heverton Alves, irmão de Vitória, comentou sobre a sensação de alívio que teve ao saber que Maicol, o principal suspeito do crime, está preso. “Todo dia, a gente acorda e já liga a TV pra ver se tem alguma novidade, alguma informação. A gente está sempre atrás, querendo saber. É um alívio ele estar preso, claro, mas a dor não vai embora”, contou Heverton, que também está lidando com a perda da irmã.

Na última sexta-feira, 14, a polícia revelou que encontrou imagens de Vitória no celular de Maicol. Pelo que tudo indica, ela estava sendo perseguida desde agosto do ano passado, o que deixa a família ainda mais assustada. Quando os investigadores foram à casa de Maicol, encontraram sangue no banheiro, e um exame foi realizado para comparar esse material com o da vítima.

A mãe de Maicol, Edneide Sales, saiu em defesa do filho e afirmou que ele é inocente. Em uma entrevista, ela declarou que o filho é um homem trabalhador e que está sendo injustamente acusado. “O que estão falando do meu filho, não sei se pela mídia ou por quem for, não é ele. Meu filho sempre foi bom, sempre trabalhou e estava ali pra me ajudar. Ele nunca faria algo assim. Eu sei do amor que ele tem por mim e tenho certeza de que ele jamais faria algo que me causasse tanta dor”, disse ela, visivelmente emocionada.

Edneide ainda fez questão de frisar que Maicol nunca teve problemas com a justiça e sempre foi um bom filho. “Meu filho nunca me deu trabalho. Ele nunca teve passagem na delegacia. Sempre trabalhou, foi presente, e até deixou de ir trabalhar em uma empresa fora de Cajamar só pra ficar perto de mim. Ele sempre foi assim, um homem bom”, concluiu a mãe, tentando defender a honra do filho.

A situação é complexa e dividida. Enquanto a família de Vitória tenta lidar com a dor da perda e buscar justiça, a defesa de Maicol insiste na sua inocência, criando uma tensão ainda maior nesse caso. A polícia segue investigando, mas as respostas parecem ainda distantes.

Este caso, que abalou a cidade de Cajamar, continua gerando muitos debates sobre a justiça, as provas e a dor das famílias envolvidas. A tristeza de perder alguém querido é algo que não se pode medir, e as declarações dos familiares, tanto de Maicol quanto de Vitória, mostram a complexidade dos sentimentos humanos em momentos tão difíceis.