Paciente alvo de deboche fez carta com último desejo antes de falecer

Antes de nascer, Vitória Chaves da Silva já tinha sua morte decretada por um médico. Durante o pré-natal, um dos ultrassons revelou que ela tinha um problema sério no coração: a doença de Ebstein. Esse é um defeito raro e grave nas válvulas cardíacas, e o pior de tudo, não tem cura. O pediatra disse à família que ela teria no máximo 15 dias de vida. Porém, Vitória, que nem sabia o que o destino guardava para ela, não se deixou abater. Com a ajuda de muita luta e um pouco de sorte, ela desafiou as previsões médicas e viveu bem mais do que o esperado.

Vitória, aliás, fez jus ao nome dado pela mãe. Ela não só resistiu ao que todos achavam impossível, como também teve uma vida cheia de experiências. Aos 26 anos, ela já havia passado por três transplantes de coração. Desde a infância até a vida adulta, esses procedimentos foram, sem dúvida, um grande marco na história de Vitória, algo que foi acompanhado de perto pela mídia. Ela foi uma das poucas pessoas a viver tanto tempo com esse tipo de problema cardíaco tão raro e grave.