Mariana Belém critica quem foi ao velório de JP Mantovani para “aparecer”

Reflexões sobre a despedida: Mariana Belém critica aparições em velórios

Na última semana, a morte de JP Mantovani, um modelo de 46 anos que perdeu a vida em um trágico acidente de moto em São Paulo, mobilizou a atenção de muitos, inclusive de amigos e admiradores. Entre eles, estava a cantora Mariana Belém, que decidiu se pronunciar sobre o que considera uma falta de respeito em relação ao luto e à dor dos que ficam.

O luto e a necessidade de respeito

Mariana, em um tom reflexivo, destacou a importância de respeitar o pedido da viúva, Li Martins, que desejava que o velório fosse um momento íntimo para a família. “Poucas coisas revelam mais o outro do que a morte de alguém”, disse ela, enfatizando que a presença de algumas pessoas no velório parecia mais uma busca por notoriedade do que um verdadeiro ato de solidariedade.

Ela se questionou sobre o valor que essas aparições têm, indagando: “Quanto vale o seu biscoito? Vale a dor de alguém?”. Esse tipo de reflexão nos leva a pensar sobre o papel que a sociedade desempenha em momentos de luto. É comum que muitos queiram mostrar apoio, mas é essencial fazê-lo de forma respeitosa e sensível.

A missa de sétimo dia

Mariana mencionou que, se a situação na missa de sétimo dia for mais tranquila, ela comparecerá. “Tem uma menina de oito anos que precisa se despedir do pai, tem uma mãe em choque”, lamentou. Esse tipo de comentário revela a empatia que ela sente pela família enlutada. Afinal, a dor de perder um ente querido é algo que deve ser respeitado e tratado com a devida consideração.

Comparação com outros velórios

A cantora também fez uma comparação com o velório de Gugu Liberato, que ocorreu em novembro de 2019. Segundo ela, foi uma situação similar, onde muitas pessoas pareciam mais interessadas em se mostrar relevantes do que em oferecer apoio genuíno à família. “A preocupação é com quem fica, a Lí, a filha dele, a mãe dele, o irmão…”, mencionou, ressaltando que a família precisa de espaço e tempo para lidar com a perda.

O papel da amizade e do respeito

Mariana Belém deixou claro que não acredita que a amizade e a intimidade entre as pessoas devem ser medidas em aparições públicas. “Eu não preciso da morte de ninguém para aparecer”, afirmou, defendendo que cada um deve viver o seu luto de forma respeitosa. “Quem tem que saber isso são o JP e a Li, e eles sabem”, completou, mostrando que a verdadeira amizade vai além de gestos visíveis.

Reflexões finais

Essas declarações de Mariana levantam questões importantes sobre a maneira como a sociedade lida com a morte e o luto. Em um mundo onde as redes sociais muitas vezes promovem uma cultura de exposição, é vital que as pessoas reflitam sobre suas ações e a maneira como isso impacta os que estão passando por momentos de dor. Ao final, o que fica é a lembrança de quem partiu e a importância de honrar essa memória com respeito e amor.

Assim, fica o convite para que todos nós possamos refletir sobre nossas ações em momentos de luto. O que é mais importante: aparecer ou estar realmente presente na vida dos que amamos?



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