Mistério em São Paulo: Mãe e Filha Morrem Após Consumirem Bolo Envenenado
No último dia 9 de junho, a Polícia de São Paulo foi chamada para investigar um caso trágico que chocou a comunidade do bairro Ipiranga, na zona sul da capital. Ana Maria de Jesus, uma mulher de 52 anos, e sua filha, Larissa de Jesus Castilho, de 21 anos, faleceram após ingerirem um bolo que, segundo investigações, pode ter sido envenenado. O que torna essa situação ainda mais perturbadora é a possibilidade de que a tragédia tenha envolvido pessoas próximas à família.
O Início da Tragédia
De acordo com o boletim de ocorrência que foi obtido pela CNN, a Polícia Militar foi acionada na madrugada do dia 9 após uma ocorrência na Rua do Manifesto. Larissa foi encontrada sem vida, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a realizar manobras de reanimação, mas estas foram em vão, pois o óbito foi constatado ainda no local.
A história começa antes, no dia 8 de junho, quando Ana Maria foi internada no Hospital Heliópolis após apresentar sintomas de convulsões. O que a família não sabia era que a origem de seu mal-estar estava relacionada ao bolo que ela havia comido algumas horas antes. Ana ligou para Larissa, informando que estava se sentindo fraca e que não conseguia ficar de pé.
A Entrega do Bolo Envenenado
Mas como o bolo envenenado chegou até Ana? Informações apontam que o bolo foi levado à sua casa no dia seguinte a uma confraternização familiar que ocorreu em 7 de junho. Ana não compareceu à festa, mas recebeu um pedaço do bolo através de um parente. É alarmante pensar que um momento de celebração pode ter resultado em tamanha tragédia.
O Que Aconteceu Após o Bolo?
Horas depois da internação de Ana, Larissa e uma adolescente de 16 anos, que também faz parte da família, foram visitar a mãe no hospital. Após a visita, as duas retornaram para casa e decidiram comer o restante do bolo que havia sobrado. A adolescente relatou que comeu apenas um pequeno pedaço, enquanto Larissa, por outro lado, ingeriu uma quantidade maior e comentou que o gosto estava amargo. Isso é um alerta claro, pois o sabor do alimento pode ser um indicativo da sua segurança.
Minutos depois de comerem, ambas começaram a sentir náuseas e fraqueza. Larissa, em um estado confuso, acabou morrendo em casa, mesmo após as tentativas de reanimação do SAMU. A adolescente sobreviveu, mas a experiência foi, sem dúvida, traumatizante.
A Investigação
Quando os policiais chegaram à casa de Larissa, encontraram um prato com bolo parcialmente consumido e também notaram espuma na boca da vítima. A ausência de sinais de violência externa sugere que as mortes podem estar ligadas à intoxicação. O corpo de Larissa foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames toxicológicos. Já Ana Maria permaneceu internada por semanas, lutando pela vida, mas não resistiu e faleceu em 29 de julho, com o diagnóstico de insuficiência respiratória e intoxicação.
Suspeitas Familiares e o Andamento do Caso
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou que parentes das vítimas estão entre os suspeitos. O caso, que foi registrado no 16º Distrito Policial da Vila Clementino, permanece sob a investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No dia 8 de outubro, mandados de busca foram cumpridos, e as investigações continuam, buscando esclarecer todos os detalhes dessa trágica situação.
Reflexão Final
Essa história nos leva a refletir sobre a importância de estarmos atentos ao que consumimos e às pessoas que nos cercam. A tragédia de Ana Maria e Larissa é um lembrete sombrio de que, em algumas situações, até mesmo aqueles que amamos podem representar um perigo. Que a investigação traga à tona a verdade e que a justiça seja feita.