O Livro Proibido de Tremembé: Revelações e Polêmicas que Marcaram a História
No dia 31 de outubro, uma nova série chamada Tremembé foi lançada no Prime Video, despertando a atenção de muitos. Porém, o que realmente chamou a atenção foi o fato de que nessa série foi mencionado um livro que, por sua vez, é considerado proibido. Mas você sabia que esse livro, intitulado Diário de Tremembé: O presídio dos Famosos, realmente existiu e saiu de circulação em 2019 por uma decisão judicial?
O Autor e Suas Experiências
Escrito pelo jornalista Acir Filló, o livro foi produzido enquanto ele estava preso, após ser condenado por corrupção durante seu tempo como prefeito da cidade de Ferraz de Vasconcelos. Filló, enquanto cumpria pena, teve a oportunidade de ouvir relatos de diversos detentos, todos eles figuras notórias na mídia e na sociedade.
Dentre os personagens que aparecem nas páginas do livro estão nomes como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai, Lindenberg Alves e Mizael Bispo Souza. Essas histórias, repletas de detalhes e polêmicas, foram registradas por Filló, que buscou trazer à tona o que muitos consideram ‘os mexericos’ do cárcere.
A Decisão Judicial
Entretanto, a publicação do livro não durou muito tempo. Em 2019, uma magistrada da Vara de Execuções Criminais de Taubaté decidiu que o livro continha informações distorcidas e que mencionava pessoas que não tinham dado autorização para que suas imagens e depoimentos fossem usados. Assim, a obra foi banida, e Filló teve que lidar com a realidade de que seu trabalho não poderia ser distribuído.
A Nova Onda de Curiosidade
Com a recente exibição da série Tremembé, a curiosidade do público sobre o livro ressurgiu. Muitos fãs da série começaram a se perguntar se realmente existiriam cópias do livro por aí e começaram a buscar versões clandestinas nas redes sociais. É impressionante como um conteúdo pode gerar tanto interesse mesmo após ser banido.
Frases Marcantes e Revelações
Na contracapa do livro, Filló incluiu algumas frases marcantes dos próprios criminosos, como a famosa declaração de Alexandre Nardoni: “Eu não matei minha filha Isabella”. Essa abordagem provocativa certamente atraiu leitores, que ficaram intrigados com a perspectiva dos condenados sobre suas ações.
Outro exemplo é o médico Roger Abdelmassih, que afirmou: “Só me relacionei com as que quiseram, elas me assediavam”. Esse tipo de declaração provoca reflexões profundas sobre a responsabilidade e a percepção de culpabilidade, além de gerar debates calorosos na sociedade.
Histórias Não Comprovadas
Um dos relatos que mais chamou a atenção foi o de Cristian Cravinhos, que teria mencionado que Suzane von Richthofen entrou no quarto dos pais após o crime e desferiu golpes contra eles. Essas afirmações, que não possuem comprovação, foram um dos motivos que contribuíram para a decisão judicial que resultou na proibição do livro.
Conclusão
O caso do Diário de Tremembé é um exemplo fascinante de como a literatura pode se entrelaçar com a vida real, gerando polêmicas e curiosidades que perduram no tempo. Mesmo com a proibição, o livro continua a instigar a imaginação e a curiosidade do público, provando que, por mais que tentem silenciar algumas histórias, elas sempre encontrarão um jeito de serem contadas.
Se você se interessa por histórias de crime e justiça, e quer saber mais sobre este assunto, não hesite em comentar ou compartilhar suas opiniões!