Reinaldo Gottino surge ao vivo e anuncia morte de sertanejo

O jornalista Reinaldo Gottino trouxe, na última quarta-feira, 26 de novembro, uma notícia que deixou muita gente do Paraná chocada e entristecida. Morreu o cantor sertanejo Ewerton Zanatta, figura bem conhecida na região sudoeste do estado. Segundo as primeiras informações divulgadas, o artista teria sido assassinado após um desentendimento de trânsito que acabou tomando proporções trágicas.

Gottino abriu a notícia de forma direta, como costuma fazer no Balanço Geral: “O cantor Ewerton Zanatta, de 50 anos, morreu após ser baleado na rodovia PR-483, em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná.” A Polícia Civil confirmou que tudo teria começado com um atrito entre Zanatta e o motorista de uma caminhonete que trafegava pela região naquele momento.

A versão inicial aponta que Ewerton, num momento de irritação – algo que pode acontecer com qualquer pessoa no trânsito, ainda mais nesse fim de ano que todo mundo anda mais estressado – teria chutado a porta do veículo e quebrado o vidro. Logo depois disso, o condutor da caminhonete efetuou um disparo que atingiu o tórax do cantor. O homem fugiu logo em seguida, mas acabou se apresentando mais tarde em Ubiratã, afirmando que teria agido em legítima defesa. Agora, as equipes da Polícia Civil, Militar e também da Polícia Científica estão realizando perícias mais detalhadas, examinando laudos, armas, vestígios, tudo para entender exatamente o que aconteceu ali naquela rodovia que já é conhecida pelo fluxo intenso e acidentes constantes.

E quem era Ewerton Zanatta afinal?
Ewerton era morador de Marmeleiro e tinha um carinho especial pela música sertaneja e pelo estilo country, algo que carregava desde jovem, quando se apresentava em festinhas pequenas, quermesses e festivais da região. Ele conseguiu conquistar um público fiel, era daqueles cantores que, mesmo sem tanta projeção nacional, deixava sua marca nos palcos locais e nos bares onde se apresentava. A galera da região conhecia o trabalho dele, muitos tinham fotos com ele em rodeios e feiras agropecuárias.

Nas redes sociais, a reação foi imediata. Muita gente lamentando, comentando sobre como o trânsito está ficando cada vez mais violento. Uma seguidora escreveu: “Que triste… sempre ensino meus filhos e meu marido: no trânsito, às vezes a gente perde a razão, mas não pode perder a vida. Estão matando por qualquer coisa.” Outra comentou apenas um “que ele descanse em paz”, simples, mas carregado daquele sentimento de perda que bate fundo. Uma terceira completou: “Vamos sentir saudades.”

Teve ainda quem alertou sobre o perigo de discussões desse tipo: “Que Deus console toda a família. A gente nunca sabe se a outra pessoa tá armada. Trânsito não é lugar de briga. Lamentável demais, que a justiça seja feita.”

O caso reacende uma discussão que vira e mexe aparece nas redes e nos jornais, principalmente depois da pandemia: as pessoas estão mais impacientes, agressivas, e qualquer gesto vira faísca. A combinação de estresse, pressa e, infelizmente, armas circulando com facilidade aumenta o risco de situações como essa, que poderiam terminar só num aborrecimento, mas acabam tirando vidas.

No fim das contas, fica a tristeza por alguém que dedicou muitos anos à música e à comunidade onde vivia. Ewerton Zanatta pode não ter sido um artista nacionalmente famoso, mas era querido por quem convivia com ele. A morte dele deixa um vazio e levanta reflexões necessárias — sobre trânsito, convivência, respeito e o valor da vida, que parece estar se perdendo em troca de segundos de fúria.



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