Após ocorrido no Altas Horas com Felca, público não fica calado e se manifesta: ‘Cada vez’

Depois da participação de Felca no Altas Horas, exibido neste sábado (27), a reação do público foi quase instantânea. Bastou o programa terminar para as redes sociais do influenciador serem tomadas por mensagens de carinho, apoio e identificação. Muita gente se viu no relato sincero que ele fez sobre saúde mental, fobia social e, principalmente, sobre o longo processo de se reconstruir por dentro — algo que, segundo ele mesmo, mudou completamente sua forma de enxergar a vida, o trabalho e até o próprio espelho.

Durante a conversa no palco, Felca deixou claro que criar conteúdo nunca foi só uma escolha de carreira ou uma tentativa de “dar certo na internet”, como se costuma dizer. Pra ele, os vídeos surgiram também como uma ferramenta de sobrevivência emocional. Um jeito meio torto, meio improvisado, mas real, de enfrentar seus medos, entender seus limites e, aos poucos, ganhar confiança. Não foi rápido, nem simples. Ele mesmo admite que teve dias em que pensou em desistir, sumir, apagar tudo. Mas continuou.

Ao longo dos anos, esse processo acabou ganhando uma dimensão maior do que ele imaginava. Produzir vídeos passou a ser não só um exercício pessoal, mas também um espaço de troca. Felca percebeu que, ao falar das próprias dores, acabava alcançando pessoas que enfrentam desafios parecidos — ansiedade, insegurança, sensação de não pertencimento. E isso deu um novo sentido ao que ele fazia diante das câmeras.

Um dos pontos mais marcantes dessa trajetória foi o vídeo sobre adultização, que viralizou e rompeu completamente as bolhas em que o influenciador estava inserido. O conteúdo circulou por perfis, grupos e plataformas que antes nem sabiam quem ele era. Gente de idades, realidades e visões diferentes passou a consumir e comentar o trabalho dele. Foi ali, segundo Felca, que caiu a ficha de que sua voz tinha um alcance muito maior do que ele supunha.

Esse episódio, inclusive, é visto por ele como a maior conquista até agora. Não por números ou visualizações apenas, mas pelo impacto gerado. Ao fazer um balanço do último ano, Felca descreveu o período como intenso, cansativo em vários momentos, mas extremamente transformador. “Foi um ano que me testou, me ensinou e me mudou”, resumiu, sem tentar romantizar o processo.

A repercussão após o Altas Horas só reforçou isso. Comentários emocionados tomaram conta das redes. “Cada vez admiro mais esse moço lindo”, escreveu um usuário. Outro foi ainda mais direto: “Tão jovem, tão inteligente, cheio de valores, humilde e lúcido”. Teve também quem destacasse a importância daquele momento na TV aberta. “Foi tão especial poder ouvir essa partilha do Felca”, comentou um telespectador, refletindo o sentimento de muita gente.

Em tempos em que a internet costuma premiar o exagero, o personagem e a pose perfeita, ver alguém falando com tanta honestidade acaba chamando atenção. Felca não tentou parecer forte o tempo todo, nem esconder as fragilidades. Pelo contrário. Mostrou que ainda está em construção, como todo mundo. E talvez seja exatamente por isso que tanta gente se conectou com o que ele disse.

A passagem pelo programa não parece ter sido apenas mais uma entrevista. Pra muitos, foi quase um respiro. Um lembrete de que falar sobre saúde mental importa, que dividir histórias pode salvar dias ruins — às vezes até pessoas. E, pelo visto, Felca segue fazendo isso do jeito dele: sem fórmula pronta, com falhas, pausas e muita verdade no meio do caminho.

Confira:



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