Operação Ícaro: Prisões e Revelações de um Grande Esquema de Corrupção em SP

A Operação Ícaro, deflagrada na última terça-feira, dia 12, pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), trouxe à tona um esquema de corrupção de grandes proporções que envolve figuras conhecidas do setor empresarial e uma alta autoridade fiscal. O Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC) foi responsável por coordenar a operação, que resultou na prisão temporária de Artur Gomes da Silva Neto, um auditor fiscal estadual que é considerado o principal operador desse esquema, além dos empresários Sidney Oliveira, proprietário da Ultrafarma, e Mário Otávio Gomes, que ocupa uma posição de diretor na Fast Shop.

O Que É a Prisão Temporária?

A prisão temporária é uma modalidade cautelar que busca garantir a eficácia de investigações criminais. Para que essa prisão seja decretada, dois fatores devem estar presentes. O primeiro é o fumus comissi delicti, que se refere a indícios sólidos de que o suspeito pode ter cometido um crime. O segundo é o periculum libertatis, que diz respeito ao risco que a liberdade do investigado representa para o andamento das investigações.