COP30: Um Olhar Realista Sobre a Esperança e a Urgência Climática
A frase de Ariano Suassuna, que sugere que os otimistas são tolos e os pessimistas chatos, nos faz refletir sobre a importância de uma postura que une realismo e esperança. Isso se torna ainda mais evidente quando analisamos a COP30, um evento que, em meio a desafios globais, busca transformar discussões em ações que realmente preservem vidas, regenerem territórios e promovam prosperidade com inclusão.
Entramos na COP30 com um propósito claro e audacioso: estabelecer uma nova economia que centralize o ser humano, a natureza e o setor de negócios, tudo isso com uma abordagem pragmática e ambiciosa. Essa visão é fundamentada em três verdades que não podemos ignorar: primeiro, não estamos na rota de limitar o aumento da temperatura a 1,5°C; segundo, já estamos vivendo a era da adaptação às mudanças climáticas; por último, a transformação que desejamos não será possível sem um financiamento robusto, incluindo capital privado e a capacitação de uma força de trabalho que irá sustentar essa transição.