Alerta! Ultraprocessados apresentam riscos para a saúde mental

Já é um fato reconhecido pela ciência que a alimentação influencia na saúde mental. principalmente se tratando de ultraprocessados, aqueles alimentos feitos par atrair o público mais jovem como batata frita, cereais matinais, sopas industrializadas, calcinhas e por aí vai.

o impacto negativo desses alimentos na suade dos mais jovens é alarmante.

Esse tipo de alimento possui um vasto número de ingrediente prejudiciais usados para prolongar a vida útil do alimento como conservantes, adoçantes, corantes, sabor artificial.

 

O pior é a grande quantia de gordura, açucar e sal refinado contido nesses alimentos. um estudo publicado na JAMA provou que muito adolescentes e crianças conseguem seus nutrientes diários por meio de alimentos processados, sendo a maioria deles, snacks embalados.

 

A pesquisa descobriu que  a quantia de alimentos processados consumidos ultrapassa os 67% atualmente.

 

Ao longo dos anos, mais provas de que a alimentação que contem processados prejudica a saúde tem surgido.  Entre os problemas causados estão a diabete, envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares.

Pesquisadores chegaram a conclusão que aqueles que ingerem mais de 14% de alimentos processados, tem um risco de mortalidade superior a 26% entre eles, 58% vão desenvolver doenças cardiovasculares.

a sua dieta pode ter um impacto na sua saúde mental, tanto para o bem quanto para o mal.

Segundo um estudo publicado na revista científica BMC Medicine, a alimentação pode aumentar ou diminuir os sintomas de depressão e ansiedade. Enquanto o consumo de alimentos com manteiga, açúcar e leite potencializa esses sintomas, a ingestão de frutas e vegetais frescos pode ajudar a contê-los. 

Isso porque esses alimentos são ricos em antioxidantes, vitaminas, minerais e fibras, que contribuem para o equilíbrio do organismo e do cérebro.

 

Por outro lado, os alimentos ultraprocessados podem aumentar o índice de depressão, de acordo com um estudo publicado no periódico Journal of Affective Disorders. Basicamente, os indivíduos que consumiram uma quantidade maior desses produtos tiveram uma probabilidade 1,14 vez maior de passar por um sofrimento psicológico elevado.

 Esses alimentos são pobres em nutrientes e contêm aditivos químicos, corantes, conservantes e aromatizantes artificiais, que podem interferir na produção de neurotransmissores como a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar.

Um estudo apresentado da Alzheimer’s Association International Conference no ano passado revelou que os processados podem causar declínio cognitivo.

Os pesquisadores analisaram os hábitos alimentares de brasileiros, e descobriram que os ultraprocessados representam entre 25% e 30% das calorias consumidas pela população. 

Esses alimentos são aqueles que passam por vários processos industriais e contêm aditivos químicos, como corantes, conservantes, aromatizantes e realçadores de sabor. 

Eles podem ser encontrados em produtos como refrigerantes, salgadinhos, biscoitos, bolos, embutidos, sopas e macarrão instantâneo. 

O problema é que esses alimentos podem afetar negativamente o funcionamento do cérebro, causando um declínio mais rápido da cognição e das habilidades executivas.

 A cognição é a capacidade de pensar, aprender, lembrar e resolver problemas. As habilidades executivas são as funções mentais que nos permitem planejar, organizar, focar e controlar os impulsos

Quando essas funçoes estão comprometidas, temos dificuldades de realziar tarefas simples do dia a dia.

O estudo mostrou que as pessoas que consumiram mais de 20% das calorias diárias de alimentos ultraprocessados tiveram um declínio 28% mais rápido na cognição, e um declínio 25% mais rápido no funcionamento executivo, em comparação com as que consumiram menos desses alimentos. 

Isso significa que os ultraprocessados podem acelerar o envelhecimento cerebral e aumentar o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.