Avião com 10 pessoas a bordo desaparece no Alasca; equipes realizam buscas

Na última quinta-feira, dia 6 de fevereiro, um pequeno avião comercial desapareceu no Alasca, mais precisamente no noroeste dos Estados Unidos. O voo, operado pela Bering Air, estava transportando 10 pessoas no total – nove passageiros e o piloto. O avião, um Cessna Caravan, estava fazendo o trajeto entre as cidades de Unalakleet e Nome, quando de repente, sumiu do radar.

As autoridades já estão em campo com equipes de busca e resgaste, tentando encontrar o avião ou pelo menos obter alguma pista sobre o que aconteceu. O diretor de operações da Bering Air, David Olson, confirmou que a aeronave decolou de Unalakleet às 14h37 e, pouco mais de uma hora depois, o contato foi perdido. O avião estava a cerca de 12 milhas (uns 19 quilômetros) da costa quando desapareceu, conforme informações da Guarda Costeira dos Estados Unidos.

A situação tá bem complicada, porque o clima no Alasca nessa época do ano é bem severo, o que dificulta ainda mais as buscas. O próprio Olson falou que a equipe da Bering Air está fazendo o possível para coletar mais informações e tentar organizar uma resposta rápida para o resgate. Mas, claro, isso não é fácil. Para se ter uma ideia, a Bering Air é uma companhia aérea pequena que atende 32 vilas do oeste do Alasca, conectando esses lugares a grandes cidades como Nome, Kotzebue e Unalakleet. Na região, os aviões são a principal forma de transporte, especialmente no inverno, quando o acesso por terra fica mais difícil.

Além disso, os Bombeiros Voluntários de Nome, que também estão ajudando nas buscas, alertaram em suas redes sociais que as equipes de terra estão fazendo o possível para cobrir toda a costa. Porém, a visibilidade é muito baixa devido ao clima e isso tem dificultado bastante as buscas aéreas. A recomendação das autoridades é para que ninguém tente organizar buscas por conta própria, pois as condições estão perigosas demais, podendo colocar outras vidas em risco.

Esse desaparecimento no Alasca acabou chamando bastante atenção, ainda mais porque é o terceiro grande acidente aéreo nos Estados Unidos nos últimos dias. Há pouco mais de uma semana, em 29 de janeiro, um jato comercial e um helicóptero militar colidiram perto de Washington, a capital do país, matando 67 pessoas. E, dois dias depois, em 31 de janeiro, outro acidente aconteceu, dessa vez com um avião de transporte médico que caiu na Filadélfia, matando todas as seis pessoas a bordo, além de mais uma pessoa que estava no solo.

A situação é preocupante e muita gente está torcendo para que o avião desaparecido seja encontrado rapidamente. Não só pelos passageiros e pela família deles, mas também porque a aviação é um meio de transporte fundamental para muitas pessoas que vivem em áreas isoladas, como é o caso do Alasca. O clima e as dificuldades logísticas acabam tornando a vida bem mais difícil para quem depende de voos para se locomover e sobreviver.

No final das contas, o que todos querem é uma boa notícia, uma chance de recuperação e esperança. Acompanhar os detalhes das buscas e torcer por um final positivo é o que resta, mas com a tensão e o medo rondando a situação, ninguém pode prever o que vai acontecer a seguir.