Nas redes sociais circula um vídeo que mostra o momento em que um caixão cai de um carro funerário em plena Rua Dr. Nilo Peçanha, no bairro Estrela do Norte, em São Gonçalo. O motorista do veículo parou imediatamente ao perceber o ocorrido e tentou, sem êxito, recolocar o caixão no lugar por conta própria. Foi somente com a assistência de duas pessoas que estavam passando pelo local, na esquina com a Rua Fonseca Ramos, que ele conseguiu finalmente reposicioná-lo.
Nas imagens, não é possível determinar a qual funerária o carro pertence. Ao ser contatada por telefone, uma funcionária de uma das empresas do setor, localizada na mesma rua, confirmou que o incidente ocorreu na tarde desta quinta-feira. Ela preferiu não se identificar, expressando pesar pelo colega e descrevendo o episódio como uma “falta de sorte”.
A publicação do vídeo gerou debates intensos nas redes sociais. Alguns criticaram a atitude da pessoa que estava no carro logo atrás e registrou as imagens: “Hoje em dia, tirar foto e filmar a desgraça alheia é mais importante do que ajudar, né? Em vez de prestar auxílio, preferiu ficar rindo e filmando”. Outros optaram por abordar o assunto de forma mais descontraída: “Eu estava presente no momento, vi tudo. Literalmente, esse caixão não queria ir, até ‘fugiu’ do carro da funerária”, comentou uma seguidora.
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De maneira geral, no entanto, os comentários enfatizaram a importância do respeito: “Cara, é falta de responsabilidade e cuidado, um compromisso com os que partiram…”. Apesar do susto, não é visível no vídeo qualquer sinal de dano ao caixão.
Possíveis consequências
Quando uma funerária se depara com a angustiante situação de danificar ou perder um corpo durante o transporte, uma série de consequências tanto legais quanto emocionais podem se desdobrar. Este tipo de incidente não apenas abala a confiança e a reputação da empresa, mas também causa um profundo impacto nas famílias enlutadas e na comunidade em geral.
Em primeiro lugar, é fundamental reconhecer que danificar ou perder um corpo é mais do que uma simples falha logística. Trata-se de uma quebra de confiança no momento em que as famílias mais precisam de apoio e respeito. A confiança depositada na funerária para cuidar do ente querido falecido é fundamental, e quando isso é comprometido, o impacto emocional pode ser devastador.
Além disso, há implicações legais sérias. A legislação que regula o transporte e o tratamento digno dos corpos é rigorosa e tem o objetivo de garantir o respeito devido aos falecidos e às famílias enlutadas. Uma funerária que falha nesse aspecto pode enfrentar processos judiciais, multas e até mesmo a revogação de licenças de operação.
A reputação da funerária também sofre um golpe significativo. A notícia de tal incidente pode se espalhar rapidamente, especialmente nas redes sociais e na era da informação instantânea. As pessoas são naturalmente sensíveis quando se trata de questões de morte e luto, e a negligência em um momento tão delicado pode resultar em uma perda irreparável de clientes e confiança na comunidade.
Por fim, para as famílias afetadas, o dano emocional pode ser incalculável. Já lidando com a dor da perda, enfrentar a notícia de que o ente querido foi tratado com falta de respeito e dignidade durante o transporte pode agravar ainda mais o processo de luto.
Em resumo, danificar ou perder um corpo durante o transporte é uma situação grave que tem implicações legais, repercussões na reputação da funerária e, acima de tudo, causa um profundo sofrimento para as famílias enlutadas. Portanto, é crucial que as funerárias tomem todas as medidas necessárias para garantir o transporte seguro e respeitoso dos falecidos.