Durante uma entrevista no programa Roda Viva da TV Cultura, Carlos Alberto de Nóbrega, apresentador de “A Praça é Nossa” no SBT, manifestou seu interesse em ter Marcius Melhem, ex-ator da Globo acusado de assédio moral e abuso, na equipe de comédia de sua emissora. Embora não tenha feito um convite formal devido às polêmicas envolvendo Melhem, Nóbrega afirmou que o comportamento pessoal do ator não influencia sua avaliação profissional.
Quando questionado pela jornalista Vera Magalhães sobre a prudência de aguardar o desfecho do processo judicial envolvendo Melhem antes de endossá-lo para um cargo no SBT, Nóbrega respondeu que, apesar de não ter feito um convite direto a Melhem, considera-o um profissional respeitável e não se envolve em questões pessoais alheias.
Carlos Alberto quer mais humor no SBT e enxerga Melhem como nome ideal
Na sua busca por ampliar o conteúdo humorístico no SBT, Carlos Alberto de Nóbrega reconhece o potencial de Marcius Melhem, com sua experiência e êxito na Globo, para impulsionar a audiência da emissora. Nóbrega destaca que a vida pessoal de Melhem não é uma preocupação para ele, sendo sua principal motivação trazer um profissional talentoso para se juntar à equipe.
Apresentador contestou o politicamente correto
Durante a entrevista, Carlos Alberto de Nóbrega expressou sua opinião sobre a pressão da sociedade em relação ao politicamente correto, reconhecendo, no entanto, a necessidade de limites no humor, especialmente na televisão aberta. Ele defendeu a importância de um humor respeitoso, levando em consideração que a televisão adentra os lares das pessoas, e destacou a responsabilidade dos criadores de conteúdo em relação ao que é transmitido.
Nóbrega questionou a ideia de que a sociedade deva ser responsável por determinar o que é aceitável em termos de humor. Ele criticou a noção do politicamente correto e compartilhou sua experiência durante a ditadura, enfatizando a importância da liberdade de expressão. Além disso, ele abordou uma polêmica recente envolvendo o uso da palavra “índio”, considerada ofensiva por alguns, argumentando que termos como esse não devem ser automaticamente considerados ofensivos.