Neste domingo (23), prosseguem as intensas buscas por Ana Sophia, a menina que está desaparecida desde o dia 04 deste mês, no distrito de Roma, em Bananeiras. Em mais uma jornada dedicada à busca da criança, quatro equipes do Corpo de Bombeiros, acompanhadas por cães farejadores, continuam seus esforços incansáveis.
A operação de busca por Ana Sophia, a criança de 8 anos desaparecida há 18 dias no distrito de Roma, Bananeiras, conta com a atuação de três delegados e doze investigadores. Além disso, a Polícia Civil informou que agentes de reforço dos estados do Rio Grande do Norte e de Pernambuco também foram acionados para colaborar com as investigações.
Na tarde desta sexta-feira (21), uma residência localizada no Distrito de Roma, na cidade de Bananeiras, no Brejo da Paraíba, tornou-se o foco de um mandado de busca e apreensão. A propriedade pertence a uma professora da região. De acordo com imagens ao vivo transmitidas pelo programa Cidade Alerta, da TV Record, uma equipe do Corpo de Bombeiros compareceu ao local com ferramentas específicas para realizar escavações, após receber informações de que Sophia teria sido vista ali. A autorização judicial foi obtida para proceder com as escavações, e a Polícia Militar também está presente no local.
As equipes de bombeiros militares estão empregando diversos recursos em suas operações de busca pela menina. Canis, quadriciclos, drones e mergulhadores estão sendo utilizados para rastrear sinais da criança em seis mananciais. Todas as medidas possíveis estão sendo empregadas para localizá-la. Além disso, o Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria de Segurança e Defesa Social continua a trabalhar incansavelmente dia após dia, cobrindo intensivamente toda a área. A região onde a menina foi vista pela última vez apresenta características geográficas desafiadoras e de difícil acesso, o que torna esses esforços ainda mais essenciais.
De acordo com a mãe de Ana Sophia, em entrevista ao programa Cidade em Ação, na TV Arapuan, o proprietário da residência onde a família da criança viveu no distrito de Roma, Bananeiras, solicitou que eles deixem o imóvel em um prazo de 30 dias. A solicitação ocorreu após o dono receber uma denúncia contra um vizinho, que supostamente é sobrinho do proprietário. A entrevista foi realizada na tarde desta sexta-feira (21).
A criança está desaparecida há 17 dias, desde que desapareceu no caminho para casa depois de brincar na casa de uma amiga.
Dona Fátima desabafou: “Nos foi dado um prazo de 30 dias para sair da casa, e a esposa do proprietário disse para eu desaparecer para bem longe. Ela não queria que ficássemos aqui, pois eu havia acusado o sobrinho deles. Eu respondi: como posso ir embora, com a minha filha desaparecida?”
Adicionalmente, conforme relatado pela mãe de Sophia, o dono da residência onde a família vive é também proprietário do imóvel onde a menina foi supostamente vista entrando, conforme mostrado em uma das câmeras de segurança que está sendo analisada pela polícia. No entanto, até o presente momento, não há confirmação de que a criança presente no vídeo seja de fato ela.
Dona Fátima compartilhou com a TV Arapuan que enfrenta dificuldades para alugar outra casa, porém, mostrou gratidão aos amigos que entraram em contato com a prefeitura em busca de ajuda para sua família. Ela explicou que dois amigos conseguiram sensibilizar o prefeito, que ofereceu uma casa para eles alugarem pelos próximos seis meses. Após esse período, ela ressaltou que somente Deus sabe o que o futuro reserva.