Após quase um mês do desaparecimento de Sophia, sua mãe mantém a esperança de que a filha esteja viva, expressando que seu coração a faz sentir assim. Recentemente, a polícia anunciou a designação de mais recursos, incluindo uma delegada, oito agentes e um escrivão, para prosseguir com as investigações.
Nessa sexta-feira (4), completa-se um mês desde o desaparecimento de Ana Sophia em Bananeiras, Paraíba. A criança de oito anos ainda não foi encontrada, apesar dos esforços de uma força-tarefa montada pela família para realizar buscas na cidade. Até o momento, não há informações sobre o paradeiro da menina e sua mãe, Maria do Socorro, mantém a esperança de que ela ainda esteja viva.
Em uma entrevista exclusiva à TV Correio nesta quinta-feira (3), Maria do Socorro expressou seu sentimento profundo: “Sinto em meu coração que Sophia está viva, em algum lugar deste vasto Brasil. Tenho fé que Deus a trará de volta para mim.”
Recentemente, nessa sexta-feira passada (28), a polícia designou uma nova equipe de investigação composta por uma delegada, oito agentes e um escrivão, para dar seguimento às investigações do caso do desaparecimento de Ana Sophia.
Segundo a investigadora Mairam Moura, todas as diligências estão em andamento, e nenhuma linha de investigação pode ser descartada no momento. Equipes da polícia Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros estão unidas nas buscas por Ana Sophia.
De acordo com a delegada, a principal missão desta força é concentrar esforços em descobrir o que ocorreu e encontrar a solução para o desaparecimento. A investigação não possui convicções definitivas, pois o tempo necessário para cada caso pode variar, dependendo da perícia e das provas testemunhais envolvidas.
No caso Sophia, a Polícia menciona que os objetos encaminhados à perícia podem abrir novas possibilidades e linhas de investigação. A delegada Maíra Roberta ressalta que, por enquanto, nenhuma linha de investigação pode ser descartada pela Polícia Civil.
Para aprofundar as investigações sobre o desaparecimento de Ana Sophia, a Polícia Civil da Paraíba montou uma força-tarefa com 10 agentes dedicados exclusivamente ao caso. Esses agentes foram realocados de suas unidades de origem para atuarem especialmente em Bananeiras, local onde ocorreu o desaparecimento da menina de 8 anos, no início de julho.
A decisão e iniciativa de reforçar a equipe de Bananeiras foi tomada ao longo da semana durante reuniões da Delegacia Geral, liderada pelo delegado André Rabelo. A delegada Maíra Roberta, um escrivão e oito investigadores chegam para somar esforços com a equipe já existente no local.
Maíra Roberta afirmou que a intenção é agilizar e fortalecer as investigações, pois reconhece que a equipe local já vem realizando um trabalho muito eficiente, cauteloso e cuidadoso até o momento.
Conforme a delegada explicou, a Polícia Civil mantém todas as linhas de investigação em aberto sobre o desaparecimento, pois os agentes não partem de um pressuposto específico de crime. Portanto, não podem afirmar, por exemplo, a ocorrência de um sequestro, homicídio ou crime até o momento.
De acordo com Maíra Roberta, os objetos enviados para a perícia após as primeiras buscas e apreensões no local já começaram a chegar. Os agentes estão atualmente analisando esses objetos e delineando novas linhas de investigação com base nas informações que estão sendo obtidas.