O pai de Vitória Regina de Souza tinha o hábito de sempre buscá-la todos os dias no ponto de ônibus, no entanto, não conseguiu ir no último dia em que ela foi vista com vida. O carro da família estava quebrado em uma oficina. A informação foi compartilhada ao Metrópoles pelo delegado responsável pela investigação, Aldo Galiano Junior.
A adolescente, de 17 anos, foi encontrada na quarta-feira (5/3) numa área de mata lá em Cajamar, na Grande São Paulo. O corpo dela… uma cena triste demais. Estava decapitado e com marcas de tortura. Uma crueldade sem tamanho.
Vitória desapareceu na noite do dia 26 de fevereiro. Tava voltando do trabalho, como fazia sempre. As câmeras de segurança mostram ela chegando no ponto de ônibus, esperando, e depois subindo no coletivo. E depois disso… nada. Sumiu.
O pai dela foi chamado pela Polícia Civil de Cajamar pra depor. Não só ele, mas mais 13 pessoas, incluindo o ex-namorado da menina. E olha, a Justiça já decretou a prisão dele, mas até agora tá foragido. A polícia tá na cola, mas ele ainda não foi encontrado. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que tão com diligências ativas pra pegar ele.
O delegado Aldo Galiano Junior comentou que o depoimento do ex-namorado tem uns furos estranhos. O tempo das coisas que ele falou não bate com o que a polícia conseguiu reconstituir da noite do sumiço da Vitória. “Tá fora de todo o contexto da cena”, disse ele.
O caso tá deixando todo mundo revoltado. Uma menina nova, com a vida toda pela frente, ser morta dessa forma brutal… É de partir o coração. A comunidade ali em Cajamar tá acompanhando tudo de perto, esperando justiça. A família, então, nem se fala. Imagina a dor de perder uma filha desse jeito? Uma investigação dessas tem que ser feita direitinho, sem falha nenhuma, pra que quem fez isso pague pelo que fez.
Caso Vitória: Estado em que corpo foi encontrado dificulta investigação
A investigação do caso de Vitória Regina de Sousa, uma jovem de 17 anos que foi encontrada morta em Cajamar, na Grande São Paulo, depois de sete dias de buscas, tá cheia de mistérios e desafios. Quem está à frente dessa investigação é o delegado Dr. Fábio Lopes Cenachi, que falou sobre como o caso está sendo complicado e por que tá difícil de entender tudo que rolou.
O delegado explicou que o maior problema, no começo, foi tentar descobrir exatamente o que aconteceu com a Vitória, principalmente porque o corpo dela foi encontrado em um estado bem avançado de decomposição. A gente sabe que quando isso acontece, fica bem mais difícil de entender os detalhes de uma morte, né? Então, ele disse que foi meio prematuro tentar tirar conclusões logo, já que a situação tava muito comprometida.
“Naquelas condições em que o corpo estava ontem, os fenômenos já estão adiantados, estão com dias de morte. É cedo e é pouco profissional nós traçarmos qualquer deliberação. Não dá pra traçar nem algum elemento de como teria sido infligido a morte”, foi o que ele falou, destacando que é bem complicado de afirmar qualquer coisa sem o laudo oficial.
Em uma entrevista coletiva, o delegado fez questão de ressaltar que é necessário esperar os laudos periciais que vêm do IML (Instituto Médico Legal) para, aí sim, conseguir descobrir com mais precisão a causa da morte e outras informações importantes pro caso. Essas análises do IML são essenciais, e sem elas fica difícil dizer qualquer coisa com certeza.
Outro ponto que o delegado levantou, que também chama a atenção, foi a questão das provas digitais. Como muita coisa hoje em dia acontece pela internet e por aplicativos de mensagens, ele explicou que coletar essas provas também tem sido um grande desafio. Pra conseguir os dados que são importantes, a polícia às vezes depende da ajuda de empresas de fora do Brasil, o que envolve muita burocracia e complicações legais.
“Essas provas vão chegando paulatinamente no tempo das operadoras. Existem operadoras e concessionárias internacionais que são implicadas. As Google da vida, os WhatsApps, essas coisas são todas provas que são demoradas e implicam até mesmo soberania, porque estão sediados em outros países”, explicou Cenachi. Ele destacou que, como essas empresas estão em outros países, fica muito mais demorado conseguir acesso a esses dados e isso acaba atrasando o processo de investigação.
Muita gente não sabe, mas pra polícia conseguir ter acesso a essas conversas, por exemplo, precisa de uma autorização judicial e muitas vezes é preciso esperar por esses trâmites legais, que podem demorar bastante. A demora é um problema sério, já que pode ser que as provas que estão nas mãos dessas empresas estrangeiras sejam decisivas pro caso, mas o tempo vai passando e tudo fica mais difícil.